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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Prefeitura revitaliza canteiros e tampa ‘cicatrizes do VLT’ na Prainha e Fernando Corrêa

Foto: Luiz Alves

Prefeitura revitaliza canteiros e tampa ‘cicatrizes do VLT’ na Prainha e Fernando Corrêa
A Prefeitura de Cuiabá iniciou a revitalização dos canteiros centrais das avenidas Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) e Tenente Coronel Duarte (Prainha). Os locais começaram a receber o trabalho de jardinagem e paisagismo. O objetivo é transformar o visual das vias, por meio do plantio de mudas ornamentais. A atividade é uma medida contínua do Município, executada ao longo de toda a cidade.


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A ação foi iniciada na Historiador Rubens de Mendonça (na altura do Procon-MT), onde as etapas de aterramento e adubagem já foram cumpridas. Uma equipe também atua na Prainha (proximidades do Colégio São Gonçalo) com processo de nivelamento do solo. Em toda extensão dos canteiros, além de grama, serão plantadas diversificadas espécies como dracena, hibisco e ixora.
 
Um dos pontos a ser destacado dentro desse projeto é o fato de ser uma intervenção com capacidade de remoção. Tal precaução está sendo tomada por se tratar de canteiros onde estão previstas a passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Dessa forma, caso as obras sejam retomadas, toda a vegetação pode ser retirada e instalada em outros locais.
 
"É um trabalho que já realizamos na Fernando Corrêa da Costa, Mato Grosso, Estrada do Moinho, avenida das Palmeiras, no bairro Jardim Imperial, e outras várias avenidas. Nosso objetivo é tornar esses locais mais visualmente mais agradáveis e a nossa cidade cada vez mais sustentável", comenta o prefeito Emanuel Pinheiro.
 
Paisagismo e jardinagem
 
Conforme relata o secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, mais de 50 funcionários trabalham diariamente no plantio e manutenção da vegetação existente nos espaços públicos. "Para garantir a longevidade das plantas, os cuidados empregados, tanto no período de seca quanto nos meses de chuva, levam sempre em consideração as características de cada planta. É um cuidado que temos desde a escolha das espécies, por conta do nosso clima", explica.
 
Além da poda e adubagem, o trabalho conta com cerca de 15 caminhões pipas percorrendo diferentes pontos da cidade com o serviço de irrigação. Executado durante 24 horas, a operação é dividida em dois turnos. O primeiro grupo assume a atividade logo às 8h e segue até às 18h. A partir do início da noite, um novo plantel de servidores toma a frente da demanda e avança até as primeiras horas da madrugada.
 
VLT
 
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
 
Após a posse, o ex-governador Pedro Taques determinou auditoria nas obras e no contrato do Consórcio VLT. Constatou-se superfaturamento e falhas pontuais, como a aquisição antecipada das locomotivas e vagões do VLT supostamente por causa de um período de baixa do dólar.
 
Em fins de 2015, por determinação do juiz Ciro Arapiraca, da Seção Judiciária de Mato Grosso, houve a retomada das conversações do governo com o Consórcio VLT, para que as obras pudessem ser concluídas. Após a delação premiada de Silval Barbosa, revelando que houve corrupção, o contrato foi rompido. No início, o valor do projeto foi fixado em R$ 1,447 bilhão.
 
Recentemente, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que será muito difícil que as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tenham uma continuidade. O chefe do Executivo citou que o Estado teria que desembolsar algo em torno de R$ 80 milhões para subsidiar a passagem. Além disto, comparou o modal com o do Rio de Janeiro, onde a prefeitura está tendo prejuízo e o meio de transporte não tem um número suficiente de passageiros.
 
“Nos estudos preliminares que vi, para manter a tarifa atual do ônibus no VLT, o Estado teria que desembolsar de R$ 60 milhões a R$ 80 milhões por ano como subsídio. Temos visto no Rio de Janeiro (RJ), que colocou o VLT, está correndo o risco de parar, porque a prefeitura não está aguentando subsidiar e está faltando passageiro, imagina em Cuiabá”, pontuou o governador.
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