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Após pedido de investigação, delegado reafirma imparcialidade em apuração de morte de verdureiro

07 Mai 2019 - 17:34

Da Redação - Wesley Santiago/Isabela Mercuri

Foto: Isabela Mercuri/Olhar Direto

Após pedido de investigação, delegado reafirma imparcialidade em apuração de morte de verdureiro
O delegado Christian Alessandro Cabral, titular da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), afirmou que o pedido da defesa da médica Letícia Bortolini, acusada pela morte do verdureiro Francisco Lúcio Maia, ocorrida em abril de 2018, de uma apuração de eventual parcialidade na condução do inquérito é uma forma de tentar desqualificar o trabalho feito pela unidade especializada. “Foi tudo feito de forma imparcial e destinado a apuração da verdade”.


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“Apesar dos questionamentos da defesa, a investigação foi muito transparente. Procuramos buscar todos elementos de provas possíveis e aceitáveis. Ela [médica] não nos requereu nenhuma diligência que deixou de ser feita. As evidências são bastantes robustas da responsabilidade dela pelo evento e na figura com que ela foi responsabilizada, de dolo eventual”, pontuou o delegado ao Olhar Direto.
 
Além disto, Christian acrescenta que a tentativa é de desqualificar o seu trabalho. “Como a defesa não consegue questionar estas evidencias, é natural que tente desqualificar de alguma forma as investigações. Infelizmente escolheram a mim. Entendo, aceito, mas não concordo com as alegações”.
 
“As investigações foram totalmente imparciais e destinadas a apurar a verdade. Não temos parcialidade. A Polícia Judiciária Civil não tem amigos e nem inimigos”, finalizou o delegado.
 
Investigação
 
A defesa da médica Letícia Bortolini pediu na Justiça que a cópia dos autos fosse encaminhada à Corregedoria da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, para que apurasse uma eventual parcialidade do delegado Christian Alessandro Cabral, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran). A médica já foi denunciada pelos crimes de homicídio doloso, omissão de socorro, fuga do local e por dirigir embriagada.
 
A defesa de Bortolini já entregou a resposta inicial às acusações. Ela alega que houve ilegalidades e arbitrariedades no inquérito policial, “com consequente mácula nos elementos informativos que subsidiam a peça acusatória, inclusive com juntada de documentos”.
 
O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, no entanto, negou o pedido, entendendo que “tal diligência deve ser realizada diretamente pelo causídico interessado na forma como ocorreu o trabalho investigativo”.
 
A denúncia
 
Conforme a denúncia, no dia 14 de abril de 2018, por volta das 19h35, na avenida Miguel Sutil, em frente a agência do Banco Itaú do bairro Cidade Verde, a médica, “conduzindo veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, em velocidade incompatível com o limite permitido para a via, assim como assumindo o risco de produzir o resultado, matou a vítima Francisco Lucio Maia”.
 
Consta, ainda, que a denunciada, após a prática dos fatos, conduziu veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool. Em setembro de 2018 o juiz Flávio Miráglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do MP contra a médica.
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