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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Longo caminho

Governo corre contra o tempo para viabilizar empréstimo para compra de dívida dolarizada

Foto: Rodolfo Perdigão/Sefaz

Governo corre contra o tempo para viabilizar empréstimo para compra de dívida dolarizada
O Governo do Estado segue as tratativas para conseguir viabilizar o empréstimo que pode chegar a US$ 332 milhões para quitar a dívida dolarizada junto ao Bank of América. Nesta terça-feira (7), o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, foi até Brasília (DF) cuidar para que a tramitação termine antes do mês de setembro, para evitar que seja cobrada a segunda parcela da dívida no valor de aproximadamente R$ 146 milhões.


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De acordo com Mendes, o empréstimo do Banco Mundial para comprar a dívida dolarizada ainda tem um longo caminho para ser finalizado, mesmo com a aprovação da Assembleia Legislativa ocorrida no mês de abril.

“O empréstimo tem um longo caminho a ser percorrido depois da aprovação da Lei aqui. Tem os tramites na secretária do Tesouro Nacional. Depois irá para o Banco Central e depois para o Senado. Hoje o secretário Gallo foi a Brasília para cuidar desses detalhes da tramitação para que até o mês de setembro, na próxima parcela, nós já tenhamos a efetiva liberação deliberada e pagar aquela grande parcela em setembro”, explicou o governador durante entrega de ônibus no município de Santo Antonio de Leverger.

O acordo com o Bank of America foi firmado na gestão do ex-governador Silval Barbosa. A instituição na época comprou parte da dívida do Estado com a União, para aumentar a capacidade de endividamento de Mato Grosso e possibilitar a execução de obras, especialmente as voltadas para a Copa do Mundo de 2014.

Atualmente, a dívida é de aproximadamente US$ 250 milhões. Com um novo acordo de venda da dívida para o Banco Mundial, o pagamento pode ser estendido para 30 anos, com um parcelamento mensal com taxa de 1,5% ao ano.

No mês de março, o Governo precisou pagar uma parcela de R$ 146 milhões, fato que contribuiu para o escalonamento do pagamento dos salários dos servidores públicos em atividade e aposentados.

Segundo o levantamento técnico da equipe econômica do Governo, o alongamento da dívida com a taxa de juros menor, irá gerar uma economia de cerca de R$ 200 milhões para o caixa do Estado.
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