Usando a tribuna da Câmara Federal, o deputado Nelson Barbudo (PSL) atacou o deputado estadual Ludio Cabral (PT) e criticou o projeto de lei 484/2019, apresentado pelo petista na Assembleia Legislativa no início de maio, que tem como proposta banir a pulverização aérea em Mato Grosso.
“No Mato Grosso, para variar, um petista, um deputado estadual petista, que é contra a produção e geração de emprego e renda, fez um projeto de lei para acabar com a aviação agrícola, aqueles aviões que pulverizam os defensivos agrícolas”, iniciou Barbudo, afirmando que sempre irá defender a produção, ao contrario de Cabral.
“Quero dar um recado ao meu povo de Mato Grosso, que o Estado tem deputado que defende a produção, que defende a modernização da agricultura para que possamos ampliar a produção e matar a fome dos brasileiros e do mundo afora”, disse.
O parlamentar ainda destacou que já está conversando com a bancada do PSL na Assembleia para mobilizar uma Frente Parlamentar para que projetos como o de Ludio não decolem.
“O pessoal da aviação agrícola pode ficar tranqüilo que vou intervir e conversar com a bancada estadual do PSL em Mato Grosso. Estamos mobilizando a Frente Parlamentar e jamais um setor organizado, que gere emprego e renda, vai ser destruído por aqueles que não têm amor ao produtor, ao capitalismo, àqueles que querem que o Brasil se transforme em uma Venezuela”, finalizou.
Na primeira semana de maio, Ludio apresentou dois projetos de lei que versam sobre o uso de agrotóxicos em Mato Grosso, que se aprovados, proibirá a pulverização aérea e a isenção fiscal dessas substâncias no Estado.
“A aplicação aérea de agrotóxicos impacta diretamente na saúde dos trabalhadores rurais e de toda a população próxima à aplicação, afetando a saúde comunitária, as hortas domésticas, áreas de agricultura familiar de orgânicos ou agroecológicos e os ecossistemas locais e regionais. A pulverização via aeronaves pode atingir grandes extensões de terras para além da área aplicada, agravando a contaminação da biodiversidade, de nascentes, rios, afluentes, escolas rurais, povoados e cidades”, justificou o Lúdio Cabral, no texto que altera a lei que normatiza o uso de agrotóxicos em Mato Grosso.
Lúdio ainda argumentou que a aplicação aérea dessas substâncias, seja em aeronaves tripuladas ou não – o que inclui aviões, helicópteros e até mesmo drones –, é mais nociva e menos eficaz que outras formas de aplicação. O deputado citou estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que indicam a alta periculosidade dessa forma de aplicação.
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