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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Presidente do Crea crê que mudança do VLT para BRT seria antieconômica

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Presidente do Crea crê que mudança do VLT para BRT seria antieconômica
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea/MT), João Pedro Valente, classificou como antieconômica a mudança do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Bus Rapid Transit (BRT). Segundo ele, a estrutura feita para o atual modal seria toda perdida e os R$ 1 bilhão já gastos iriam para o lixo.


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“A troca de modal, que ouvi o comentário, é algo muito difícil de ser realizado, uma vez que existe toda uma base, estrutura pronta para o VLT. Acho que esta é uma discussão que não devia ser valorizada. Temos que trabalhar para concluir este modal que a sociedade tanto espera e em que foi investido tanto”, explicou o presidente.
 
João Pedro ainda classificou como antieconômica a mudança de um modal para o outro. “Hoje, para concluir o VLT, pelos números que temos lá de trás, seria entre R$ 700 e R$ 900 milhões. Para colocar o outro modal, seria de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões. Sendo assim, este R$ 1 bilhão gasto aqui iria para o lixo? O que iria fazer com toda esta estrutura? Do ponto de visto econômico é inviável”.
 
“É preciso apurar se os erros cometidos pela construtora são sanáveis. O critério de fazer nova licitação ou não, precisamos ver o que diz a legislação e ver o que será mais econômico ao Estado. Isso é algo prematuro ainda. Os erros apontados pelo Crea, praticamente todos foram sanados. Queremos a correta aplicação do recurso público”, acrescentou o presidente.
 
No início deste mês, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu manter a rescisão do contrato do Governo com o consórcio VLT. No mesmo dia, o governador Mauro Mendes anunciou que iria decidir os rumos das obras do modal até o início de julho.

VLT
 
Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.
 
Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.
 
Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.
 
Para a manutenção de todas as estruturas que compõem o VLT, o governo gasta R$ 16 milhões ao mês.
 
No início deste mês, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu manter a rescisão do contrato do Governo com o consórcio VLT. No mesmo dia, o governador Mauro Mendes anunciou que iria decidir os rumos das obras do modal até o início de julho.
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