Olhar Direto

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Política MT

Professores paralisados

Botelho sugere fim de greve e apoio ao governo: "Ano que vem terá condições de pagar RGA e direitos"

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Botelho sugere fim de greve e apoio ao governo:
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) sugeriu que os professores encerrem a greve e acreditem no programa que está sendo aplicado pelo Governador Mauro Mendes (DEM). Segundo o deputado, o Executivo precisa neste momento da cooperação de todos para que a partir do ano que vem tenha as condições de pagar direitos como a Revisão Geral Anual (RGA) e de cumprir a Lei da Dobra do Poder de Compra. 


Na oportunidade, o governador destacou a importância da aprovação do PLC 53, que trata da reinstituição dos incentivos fiscais e está sob análise da Assembleia Legislativa, que revisa os benefícios para vários setores.

Leia também:
Temendo tentativa de invasão, AL aciona policiais para reforçar segurança


“Estamos dizendo para os professores que é justo eles receberem bem. Eu fui professor, minha mãe também, mas o Estado não aguenta pagar R$ 120 milhões a mais. O Governo hoje está trabalhando para pagar salário em dia. Imagine se uma pessoa não consegue pagar salário da empregada na sua casa e vai querer dar aumento sendo que não vai conseguir honrar”, comparou o parlamentar em recente entrevista à TVCA. 

“O futuro deste Estado está nas mãos dos professores, tem que ganhar bem. Mas não tem condição de fazer isto agora. O momento é de aguardar, acreditar. Esta greve vai gerar mais problemas. Minha sugestão é: encerre a greve, acredite neste programa, que ano que vem este Estado terá condições de pagar RGA e o que é de direito deles”, disse.

Os professores da rede estadual estão de greve desde o dia 27 de maio. Desde então, a classe tem realizado uma série de manifestação como passeatas, panfletagem e até se acorrentou nas grades do Palácio Paiaguas.

No início do mês de julho, a Assembleia Legislativa encaminharam ao Governo do Estado uma proposta para conceder o reajuste de forma escalonada, mas não foi aceita pelo governador Mauro Mendes (DEM), que desde o início do movimento grevista justifica que  em razão do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o estado não tem como bancar o reajuste, pois ultrapassaria os limites de gasto com pessoal impostos pela lei.

Desde a semana passada, parte dos profissionais da Educação estão acampando na sede da Assembleia Legislativa e pressionam os deputados para que não realizem votações em projetos encaminhados pelo Governo, enquanto o problema da greve não ser resolvido.

Durante votação do projeto de revisão dos incentivos fiscais realizada no último dia 16, os servidores tentaram invadir o plenário da casa de leis e precisaram ser contidos pela Polícia Militar. O impasse também envolve o corte de pontos dos professores grevistas e os milhares de estudantes que estão sem poder assistir aulas.

O governador ressaltou aos deputados que é fundamental que o texto seja aprovado, para garantir o equilíbrio fiscal do Estado, aumentar a arrecadação e, consequentemente, cumprir com as determinações contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Reunião

Na noite da última quinta-feira (25), a greve dos servidores da Educação foi motivo de uma reunião do governador e deputados. Na oportunidade, o governador destacou a importância da aprovação do PLC 53, que trata da reinstituição dos incentivos fiscais e está sob análise da Assembleia Legislativa, que reduz ou corta os benefícios para vários setores.
 
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet