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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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greve na educação

Líder sindical chama Judiciário de “porco” e diz que “compra” de sentença demorou; ouça

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Líder sindical chama Judiciário de “porco” e diz que “compra” de sentença demorou;  ouça
Áudio divulgado em grupos de WhatsApp atribuído a uma professora e líder do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) critica duramente a decisão judicial que considerou abusiva a greve na Educação e determinou retorno aos trabalhos sob multa diária de R$ 150 mil. No conteúdo, ela chama o Judiciário de “porco” e afirma que o Governo do Estado demorou a “comprar” uma liminar contra a greve. Os servidores brigam pelo cumprimento da Lei 510/2013, da Revisão Geral Anual (RGA), entre outras reivindicações. O movimento completa 67 dias nesta quinta-feira (1º).


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“Pessoal, a ação judicial na verdade era esperada. A gente até achou que ele demorou muito para recorrer ao Judiciário porco, para comprar uma ação, uma liminar contra na nossa greve. Ele esperou muito, sessenta e poucos dias”, diz.

No áudio, a mulher diz também que uma decisão favorável ao movimento grevista nunca vai acontecer. “Nunca na vida esse Sindicato promove uma greve e quando parte para o juiz, para a Justiça, sai uma liminar dizendo que estamos com a razão. Nunca saiu e nunca vai sair”.

Ela também acrescenta que os juízes e desembargadores estão aliados ao Governo Mauro Mendes. “Os desembargadores, os juízes não estão com a gente, eles estão com o Governo e isso está claro. Todo mundo tá vendo isso, só não vê quem não quer”.

A líder sindical defende também que os servidores continuem em greve, pois de acordo com ela, as multas proferidas pela Justiça nunca são pagas. “O Sintep com certeza vai recorrer como sempre fez. Isso vai protelando, termina a greve, passa anos e anos, e a gente nunca paga multa, nunca paga nada, porque o trem caduca e fica”.

Na terça-feira (30), a desembargadora Maria Erotides Kneip, membro do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), declarou abusivo o movimento grevista dos professores da rede estadual que dura pouco mais de dois meses, dando prazo de três dias para que as atividades retornem.

Caso a decisão não seja cumprida pelo sindicato, a magistrada estabeleceu uma multa de R$ 150 mil por dia de descumprimento. Maria Erotides reconheceu todos os argumentos do Estado no que diz respeito aos impedimentos legais para a concessão do aumento salarial da categoria.

A direção do Sintep, entretanto, afirmou que assim que for intimada irá recorrer da decisão. Por meio de nota, o Sindicato afirma que a determinação “causa insegurança jurídica na medida em que autoriza, por via obliqua, o descumprimento de lei válida e eficaz”.

A diretoria alega ainda que a decisão “não muda em nada a luta da categoria” e que a greve só será suspensa se assim for decidido em Assembleia Geral. O sindicato ainda afirma que toda decisão judicial cabe recurso e que, assim que for intimado, apresentará os recursos pertinentes.

O presidente do Sintep, Valdeir Pereira, diz que o encaminhamento dado pela Justiça se sustentam nas justificativas oficiais do governo Mauro Mendes de falta de recursos e cumprimento do limite prudencial dos gastos público.

Para o Sindicato, em que pese a alegação do governo ser desmentida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa; pela ação de manobra contábil sob o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), no Ministério Público do Estado; o que foi considerado na decisão judicial não condiz com os fatos.  “Aguardamos a proposta do governo para o fim da greve, que será definida em Assembleia Geral”, conclui.  

Ouça o áudio: 

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