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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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China pode crescer mais de 10% no primeiro trimestre de 2010, diz instituto

O crescimento econômico da China pode passar de 10% no primeiro trimestre de 2010 e a política monetária deve continuar afrouxada no curto prazo para dar suporte à recuperação, disse o vice-diretor do estatal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, Ba Shusong.


A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira. Ele afirmou ainda que a expansão do país deve alcançar a meta do governo de 8% neste ano.

Segundo Shusong, a China não deve fazer nenhum ajuste a sua política monetária afrouxada no curto prazo.

Na sexta-feira, o Centro Estatal de Informação informou que prevê um crescimento de cerca de 8,5% no PIB (Produto Interno Bruto) da China no terceiro trimestre sobre igual período do ano passado, acelerando em relação à taxa de 7,9% vista no segundo. No início deste mês, o centro havia divulgado uma previsão de crescimento de 8% para o PIB da China em 2009.

O Banco Mundial, por sua vez, projeta uma alta de 7,2% da economia chinesa para este ano.

Ontem, o chefe da CNRD (Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, órgão responsável pelo planejamento econômico chinês), Zhang Ping, destacou, no entanto, que a recuperação da economia da China continua instável, com exportações fracas.

As declarações coincidem com as que foram feitas na segunda-feira (24) pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que também ressaltou que a economia do país é "instável" e afirmou que a China continuará com suas atuais políticas macroeconômicas.

Política monetária

Jiabao disse que o governo vai assegurar um fluxo sustentável de crédito e liquidez "razoavelmente suficiente" para a economia. "Precisamos ver com clareza que os fundamentos da recuperação ainda não são estáveis nem solidificados nem equilibrados. Não podemos ficar cegamente otimistas", disse.

O Banco do Povo da China (banco central do país) já informou que manterá a atual taxa de juros pelo menos até abril do próximo ano. Atualmente, a taxa de juros a um ano na China se encontra em 5,31%, mais como forma de tentar controlar a inflação do que para estimular o crescimento econômico.

No início deste ano, o vice-diretor do banco central chinês, Yi Gang, descartou cortar as taxas de juros a zero para estimular a economia. Ele disse em fevereiro que um corte drástico dos juros não é necessário já que as contas da economia e a acumulação de reservas de divisas somam uma parte importante do PIB chinês, tornando ainda a margem para que o consumo aumente ampla.
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