O consumo de maconha por jovens não é novo e os seus efeitos têm vindo a ser estudados, para compreender o efeito que a cannabis pode ter no organismo dos adolescentes e como pode impactar no seu futuro. Venha conhecer 5 factos descobertos nestes estudos.
O consumo de maconha está longe de ser consensual e continua, por agora, a ser ilegal em quase todos os países do mundo.
Ainda assim, como bem sabemos, legal ou ilegalmente, os jovens acedem e experimentam a cannabis, o que faz com que vários estudos se tenham debruçado sobre os potenciais efeitos do THC contido na planta no cérebro humano.
Embora existam estudos com resultados preocupantes sobre o consumo de maconha, outros apresentam resultados surpreendentes. Vale, por isso, a pena conhecer o que dizem os estudos que, ao redor do globo, se têm vindo a debruçar sobre esta planta e o seu consumo.
Venha descobrir 5 factos conhecidos, provenientes de diversos estudos científicos internacionais, sobre o consumo de maconha por parte da camada mais jovem da população.
1. A legalização reduz o consumo
Um estudo norte-americano, recentemente publicado na revista científica American Journal of Drug and Alcohol Abuse revelou que os
adolescentes fazem menos uso de maconha após a sua legalização.
Ao facilitar o acesso à droga, a legalização faz com que se torne mais simples o consumo e remove a caraterística ilícita a este consumo, o que torna a maconha menos apelativa para os adolescentes.
2. A maconha é a primeira droga dos jovens
Um outro estudo, realizado nos Estados Unidos da América, na Universidade da Columbia, revelou que os jovens experimentam a maconha antes do álcool e do tabaco.
Esta realidade agradou a muitos, já que os efeitos da planta parecem ser menos nocivos do que os das drogas legal e socialmente aceites.
3. A maconha pode aumentar o risco de depressão
Um estudo britânico, publicado na revista científica JAMA Psychiatry revelou que o consumo de cannabis duranteo tempo de desenvolvimento cerebral, na adolescência, pode aumentar o risco de quadros de ansiedade e depressão nos jovens.
Este estudo descobriu que os jovens que consumiam regularmente maconha tinham uma probabilidade três vezes maior de tentar suicidar-se.
4. A maconha pode ser inimiga do QI
Um outro estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences e levado a cabo pela Universidade de Duke e pelo Instituto de Psiquiatria do Kings College, em Londres, indicou que a
maconha pode ser responsável pela redução do QI nos jovens.
A comparação entre consumidores desta droga e não consumidores indicou uma redução no QI, numa escala de 100, em 8 pontos.
5. A maconha pode “salvar” neurónios
Embora os efeitos destrutivos do consumo de maconha sejam mais conhecidos, um estudo realizado na Faculdade Trinity, em Dublin, revelou que, doseando a quantidade de THC, este consumo pode ser benéfico para as células cerebrais.
O estudo, realizado em pacientes de Alzheimer, revelou que o consumo pode impedir as células cerebrais de se degenerarem.