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Quinta-feira, 08 de agosto de 2024

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Outro lado

Papiloscopista afirma que foi agredido por guardas municipais e nega desacato

Foto: Arquivo Pessoal

Papiloscopista afirma que foi agredido por guardas municipais e nega desacato
A defesa do papiloscopista Idejair Macencio da Conceição foi detido, neste sábado (05), acusado de avançar sinal vermelho com sua caminhonete e também desacatar guardas municipais, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), negou que seu cliente tenha provocado qualquer tipo de situação e afirmou que ele foi agredido pelos guardas.


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Conforme a defesa, Idejair estava com o neto dentro do carro, quando visualizou um acidente embaixo de um semáforo. Para não atrapalhar o trânsito, ele teria avançado o sinal, momento em que teria sido xingado por um dos guardas municipais que atendia a ocorrência.

O papiloscopista então teria descido para questionar o porque de ser xingado. Ainda conforme a defesa, outras unidades da Guarda Municipal foram acionadas, para algemá-lo e levá-lo para a delegacia, onde ficou quatro horas detidos.

A defesa explica que não existiu nenhuma regalia por ele ser marido de uma escrivã. O boletim de ocorrência foi registrado e o homem assinou um Termo Circunstânciado de Ocorrência (TCO).

Posteriormente a isto, o papiloscopista teve de ser encaminhado para atendimento médico em um hospital particular de Cuiabá, segundo sua defesa. Os ferimentos seriam em decorrência da ação supostamente truculente da Guarda Municipal. Na unidade, ele foi classificado com a cor amarela, devido a maior urgência em seu atendimento.

Idejair possui problemas cardíacos e usa stent no coração. A defesa pontuou que irá tomar as medidas cabíveis sobre o caso. 

Versão da guarda

Conforme as informações repassadas pela Guarda Municipal, o homem estava em uma S10 e furou o semáforo. Quando ele viu que estava sendo perseguido, parou o veículo e afirmou que as autoridades não sabiam com quem estavam mexendo e que ele iria ligar para o coronel.

Em seguida, disse que era policial, mas não apresentou documentos. Os guardas pediram para que entrasse na viatura sem algemas, mas ele recusou, dizendo que não era bandido. Outras viaturas foram acionadas e foi necessário fazer a contenção do acusado.

Na delegacia, constatou-se que ele é papiloscopista e marido de uma escrivã. Ainda conforme a Guarda Municipal, ele teve regalias e foi ouvido primeiro que as autoridades. Até às 16h20, ele não havia sido preso.
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