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Sábado, 27 de abril de 2024

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EM CUIABÁ

Risco de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti reduz em 28%, aponta levantamento

Foto: Arquivo PMC

Risco de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti reduz em 28%, aponta levantamento
Em Cuiabá, o risco de transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti reduziu em 28%, de acordo com o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no período de 09/09 a 13/09. No total, foram inspecionados 11.589 imóveis agrupados em 27 estratos segundo metodologia do Ministério da Saúde, resultando num Índice de Infestação Predial (IIP) médio do município de 2,5 (médio risco).


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“A distribuição dos níveis de risco demonstra que apenas 18,5% dos estratos apresentaram um [Índice de Infestação Predial] IIP acima de 4,0, que representa alto risco, com máximo de 6,6, o que possibilitou a redução do IIP geral do município”, revelou Benedito Oscar Campos, diretor da Vigilância em Saúde. Entre os demais, 74% dos estratos estão em médio risco com IIP de 1,0 a 3,99; e 7,4% dos estratos estão em baixo risco com IIP 0,0-0,99.

Os índices de risco foram registrados nos estratos que historicamente mantém esse perfil, o que significa a possibilidade de transmissão das doenças relacionadas ao vetor Aedes aegypti. No caso da dengue, já com registro do sorotipo 2 (DENV 2) circulando em Cuiabá e em outros estados limítrofes de Mato Grosso e que apresenta um quadro clínico de maior gravidade.

Os bairros que apresentaram alto risco, com IIP maior que 4,0 foram Três Barras e Jardim Vitória, na região Norte. Na região Oeste, os bairros com alto risco são Sucuri, Ribeirão do Lipa, Parque das Nações, Distrito da Guia, Novo Terceiro e Santa Isabel. As demais regiões da capital apresentaram médio e baixo risco.

A situação das doenças causadas pelo Aedes aegypti é registrada semanalmente no Boletim DCZ, encaminhado pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DIVISA) aos setores relacionados ao combate do mosquito, prevenção e atendimento aos pacientes vítimas deste vetor.

“Para que as unidades de saúde e instituições parceiras estejam cientes da situação de infestação pelo mosquito Aedes aegypti em suas áreas de atuação, encaminhamos o alerta, destacando nos estratos pesquisados no LIRAa os bairros que possuem a infestação mais alta dentre os demais bairros componentes”, explica Moema Blatt, gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).
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