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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Dia do Evangélico

'Atendi ao pedido de vários vereadores', justifica Marcrean sobre retirada de pauta de projeto que cria novo feriado

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Vereador Marcrean Santos á autor do projeto e o retirou de pauta

Vereador Marcrean Santos á autor do projeto e o retirou de pauta

Autor do projeto de lei que pode criar o Dia do Evangélico em Cuiabá, o vereador Marcrean Santos (PRTB) disse que não tomou a decisão sozinho de retirar a proposta de pauta, na conturbada sessão extraordinária na manhã desta sexta-feira (27). Ele explicou que atendeu ao pedido de vários vereadores. A matéria segue tramitando e só pode ser apreciada no ano que vem.


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Desde as primeiras horas da manhã, representantes do setor empresarial da capital, assim como do seguimento evangélico, lotaram as galerias do Plenário de Deliberações da Câmara para pressionar os vereadores a votarem a proposta, que estava em pauta para ser votada.

Muitos dos parlamentares já se diziam prontos para votar o texto, mas o próprio vereador Marcrean surpreendeu a todos e pediu para que o projeto fosse retirado da pauta. A medida foi deferida pelo presidente da casa de leis Misael Galvão, que não chegou a questionar a decisão.

Em entrevista à imprensa, Marcrean revelou que a decisão da retirada não foi só sua, explicando que atendeu ao pedido de vários vereadores, que são tanto a favor, quanto contra à matéria.

“O principal motivo foi, entendendo a situação do momento, através de um pedido dos vereadores colegas nossos, que conversaram e disseram que o momento não era bom, não era oportuno e que se havia a possibilidade de entrarmos em um acordo para retirar o projeto de pauta. Entendendo que trabalhamos em um colegiado e atendendo ao pedido de vários vereadores para retirar de pauta neste momento, eu acabei concordando com eles e retirei de pauta”, disse o parlamentar, que garantiu que continuará lutando pela causa no ano que vem.

“O projeto foi retirado de pauta, não de tramitação. Então ele pode voltar a qualquer momento. Converso com os comerciantes desde 2015 e respeito a opinião deles, assim como respeito a opinião dos nobres pares desta casa. Somos uma casa democrática. Vamos conversar mais, pois pode existir feriado para todo seguimento e só para o evangélico que não pode. Temos direito e a legalidade para lutar por isso. Não estamos impondo nada, só estou lutando por um direito. Não sou contra nenhum feriado que já existe”, concluiu.

O polêmico projeto que deveria ter sido votado hoje causou discórdia entre a classe religiosa e empresarial da capital. Representantes dos comerciantes tem se manifestado contrários a medida alegando que mais um feriado trará prejuízos a população e a economia de Cuiabá.

Já os evangélicos dizem que não abrem mão de ter um feriado em respeito a religião, que tem um grande número de adeptos na baixada cuiabana.
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