Executado na manhã desta sexta-feira (03), Lindomar Alves de Almeida, conhecido como Nenezão, é apontado como líder de uma organização criminosa que praticou diversos assaltos a banco na modalidade “Novo Cangaço”. Ele foi solto em agosto do ano passado, após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular condenação que havia contra ele. Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime.

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‘Nenezão’ responde por mais de 20 assaltos em Mato Grosso e seis em outros estados, todos na modalidade “Novo Cangaço”, onde são feitos reféns e usados como escudo para defesa dos criminosos em caso de investiga policial. Os criminosos agem fortemente armados e com extrema violência.
 
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello invalidou, em agosto, a sentença de Lindomar Alves de Almeida, condenado a dez anos de prisão, em regime fechado, pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
 
O criminoso havia sido condenado em julho de 2018, por roubar R$ 1 milhão do Banco do Brasil, em Paranatinga (373 km de Cuiabá), em 2011. Ele estava  no presídio federal de Catanduvas (PR), desde 2014, até que foi solto.
 
‘Nenezão’ havia sido preso em 2004, e encaminhado para Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, mas ele fugiu naquele mesmo ano.
 
A quadrilha chefiada por Lindomar  é investigada nos roubos aos bancos dos municípios de Campo Novo do Parecis (duas vezes), Canarana (2010), Querência (2011), Paranatinga (3 vezes), Nova Mutum (2009), Alto Taquari (2009), Campinápolis (2008), além de roubos em outros estados como o ocorrido em São Félix do Xingu, em setembro de 2010.
 
O caso
 
O assaltante de banco Lindomar Alves de Almeida, conhecido como Nenezão, e um empresário identificado apenas como Geraldo, foram executados a tiros, na manhã desta sexta-feira (3), na região central de Nobres (a 122 quilômetros de Cuiabá). Ambos estavam em uma Hilux no momento do ocorrido.