O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), e seu grupo político já iniciaram as articulações para testar a viabilidade de seu nome para concorrer à vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode). As eleições ainda não têm data definida, mas pelo menos três deputados com mandato em vigência já manifestaram interesse em disputar o cargo. Russi tem a predileção do presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM).

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“O Botelho sempre falou que apoiaria alguém da Casa, que tinha essa intenção. Eu fico muito feliz que meu nome seja lembrado. Eu falei que com certeza não seria candidato se o Botelho fosse, mas ele dando entrevistas dessa forma, sem sombra de dúvidas, me anima a continuar as conversas, ampliar as discussões, dialogar com as bases e ver se realmente é o momento de lançar essa candidatura”, disse Max Russi, na última semana.

A entrevista a qual ele se refere foi concedida por Botelho na noite de sexta-feira (10). Conforme divulgado pela imprensa local, os dois parlamentares tinham uma espécie de acordo de bastidor, em que um abriria mão da lançar candidatura caso o outro fosse candidato. O democrata já assegurou que não pretende deixar o mandato de deputado estadual neste momento.

“É um bom nome. Tem muita experiência, foi vereador, foi prefeito, foi secretário de Estado, é um deputado atuante em todo o Estado. É um nome com viabilidade e quem sabe sai um consenso daqui em torno do nome dele. É bem possível”, disse Botelho, na ocasião.

Além de Max Russi, os deputados Elizeu Nascimento (DC) e Silvio Fávero (PSL) também já informaram que pretendem disputar a eleição suplementar, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

Conforme apurou a reportagem, o grupo político ao qual Max pertence já está em busca de institutos que realizem pesquisas de intenção de votos para testar a viabilidade de seu nome.

“A gente precisa ver se realmente eu sou o perfil que a população espera, se esse é o momento correto, se vamos encontrar respaldo para esse projeto. Eu teria a maior honra, o maior prazer de representar Mato Grosso no Senado. Eu já tenho uma experiência muito grande e gosto de trabalhar pelo social, eu acho que eu conseguiria contribuir muito para o Estado. Mas eu acho que a gente tem que esperar para fazer algo que realmente represente os interesses da população, ou pelo menos de sua grande maioria”, destacou Max.