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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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GESTO DE AMOR

Tenente-coronel doa rim e salva vida de irmão sargento da PM

Foto: Divulgação - PMMT

Tenente-coronel doa rim e salva vida de irmão sargento da PM
Os policiais militares José Roberto Castelo, 50 anos, e Marcos Cezar Castelo, de 46, foram protagonistas de exemplo de amor e ligação entre irmãos. José Roberto, que é tenente-coronel, doou um de seus rins para o sargento Marcos Cezar. Os servidores públicos foram submetidos à cirurgia de transplante no dia cinco de fevereiro, no Hospital dos Rins, em São Paulo.


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Ambos irmãos atuam em Cuiabá, sendo que José Roberto se dedica à corporação há 25 anos e, atualmente, está lotado na Gerência Militar da Assembléia Legislativa. Já Marcos Cezar integra as fileiras da PM há 21 anos e trabalha na sede do Comando Geral.

Segundo informações da assessoria de imprensa, José Roberto contou que recebeu a notícia de que os rins do irmão haviam paralisado e que ele precisava de transplante, depois que Marcos Cezar passou mal durante atuação em serviço. Para evitar que o sargento fosse submetido ao prolongado tratamento de hemodiálise, a família participou de uma série de exames de compatibilidade, em busca de um possível doador.

Três irmãos e uma cunhada fizeram os exames e o único que obteve resultado de 100% de compatibilidade foi o tenente-coronel, fato considerado raro na doação de rins.

Castelo seguiu à risca todas as recomendações médicas. Uma semana depois do procedimento cirúrgico, o policial foi comunicado pelo médico de que seu gesto também veio acompanhado de muita sorte. No momento da retirada do rim, os médicos identificaram uma anomalia no órgão que seria transplantado.



“Estou muito feliz e aliviado. Foi constatada uma anomalia durante a cirurgia e o rim foi submetido a exame de biopsia, que apontou que se tratava de uma verruga potencialmente maligna. A anomalia foi retirada e cauterizada, o que não comprometeu o funcionamento do rim para o meu irmão. O médico disse que ganhei na loteria, porque se não tivesse tratada, essa verruga se tornaria um tumor mais grave”, contou o militar, que já está em Cuiabá.  

Sargento Castelo ainda está internado em São Paulo e seguirá por três meses o acompanhamento médico de rotina obrigatório. “Nós somos a prova do amor entre irmãos, somos bem próximos. Estou muito feliz e sou muito grato por tudo que ele fez por mim. Não é uma decisão fácil, mas ele não pensou duas vezes”, disse. 
 
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