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NA CONTRAMÃO DO GOVERNADOR

Secretário não vê motivo para adiar eleição: "se não, tem que paralisar aulas e o serviço público"

05 Mar 2020 - 10:40

Da Reportagem Local - Érika Oliveira / Da Redação - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Secretário não vê motivo para adiar eleição:
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, não vê motivos para o adiamento da eleição suplementar ao Senado devido ao possível alastre do novo coronavírus no Estado. Para o executivo, se a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) for pela prorrogação, outros serviços terão que ser paralisados.


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“Isso poderia acontecer se nós tivéssemos uma epidemia se alastrando em Mato Grosso. Nós não temos nenhum caso, e esperamos não ter. Mas, se essa decisão de adiar a eleição tivesse que ser tomada, ela vai ter que ser acompanhada com o conjunto de outras, que é paralisar o funcionamento das escolas, das universidades, de repartições públicas, onde servidores acabam lidando com demandas muito maior do que no dia da eleição”, justificou o secretário.

No pedido do governador Mauro Mendes (DEM), encaminhado ao TRE-MT e em seguida ao TSE, ele cita que o motivo do adiamento se dá por três motivos: o cargo de senador não está vago, economia financeira e possível surto do Novo Coronavírus.
No documento, o governador explica que o ideal é que o TSE decidisse em colocar a eleição para outubro, junto com o pleito municipal para vereador e prefeito.

Para o secretário Gilberto, Mato Grosso está tomando todas as providências, conforme o Ministério da Saúde orientou e por enquanto não há motivos para alerta. Na teoria, isso enfraquece o pedido do governador.

“O que nós já fizemos, obedecendo a medidas impostas pelo Ministério da Saúde e pra adotar, junto com o Tribunal Regional Eleitoral, são medidas preventivas. Álcool para higienizar as mãos, o teclado da urna eletrônica, enfim. Mas, não acredito que hoje, em Mato Grosso, isso não seria o fator mais relevante para o adiamento de uma eleição“, completou o secretário.

Atualmente, segundo dados da própria Secretaria de Saúde, Mato Grosso investiga seis casos suspeitos, destes todos estão em acompanhando domiciliar. “Não há motivo para nenhum apavoramento da população”, concluiu Gilberto Figueiredo, que se licencia do cargo nesta quinta-feira (5), para voltar a banca de vereadores da Câmara de Cuiabá.
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