O vice-governador e pré-candidato ao Senado Otaviano Pivetta (PDT) decidiu se atrasar para a sua própria convenção, onde sua candidatura será oficializada, para selar aliança com o MDB, que desde a semana passada expôs divergências internas sobre os rumos que iria tomar na eleição suplementar. Sob a benção de Carlos Bezerra, o partido ainda avalia liberar o prefeito Emanuel Pinheiro para apoiar Júlio Campos (DEM), mas descartou outros encaminhamentos.

Leia mais:
Executiva do MDB decide ir com Pivetta e libera Emanuel para apoiar Júlio

“Nós já estamos alinhados desde 2018 quando elegemos o Mauro Mendes. O MDB deu sustentação a essa candidatura. Então, nós continuamos alinhados. A intenção é seguir juntos, trabalhar por um Mato Grosso melhor. Essa é a nossa intenção”, disse Pivetta, durante a rápida passagem pelo diretório do MDB.

Carlos Bezerra, apesar dos burburinhos dos últimos dias, ressaltou em seu discurso que a aliança com Pivetta teve a anuência da maioria do partido. Destacou, ainda, que o acordo entre as siglas não prevê indicação de suplências e que o objetivo é a formação de um novo grupo político no Estado.

Conforme divulgou Olhar Direto, uma parcela do MDB pretendia construir candidatura ao lado de Carlos Fávaro (PSD), como ocorreu em 2018, o que daria uma das suplências à legenda. Um terceiro grupo, encabeçado pelo prefeito Emanuel Pinheiro, defende ainda que as lideranças sejam liberadas para definir seu apoio individualmente. 

O caso de Emanuel, Bezerra afirmou que irá avaliar individualmente. Com relação à eventual apoio a Fávaro, o cacique do MDB destacou. A deputada Janaina Riva também mencionou o assunto em seu discurso na noite desta terça-feira (10) e afirmou que José Lacerda, que seria cotado para suplente do social democrata, irá seguir a orientação partidária de apoiar Pivetta.