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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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Cuiabá

Prefeitura descarta suspender aulas e reduz cirurgias eletivas por causa do coronavírus

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Prefeitura descarta suspender aulas e reduz cirurgias eletivas por causa do coronavírus
A Prefeitura de Cuiabá descartou, neste momento, suspender as aulas na rede pública por conta da pandemia de coronavírus que se espalha rapidamente pelo mundo. Porém, em reunião com seus secretários, Emanuel Pinheiro (MDB), determinou a redução no número de cirurgias eletivas feitas no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).


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Com o avanço da doença e o aumento exponencial de casos no Brasil, a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reuniu-se na tarde de quinta-feira (12), a pedido do prefeito Emanuel Pinheiro,  para discutir novas medidas a serem tomadas, mesmo sem haver casos confirmados em Cuiabá. Um dos assuntos abordados é se haveria necessidade da suspensão das aulas na rede pública neste momento.
 
A equipe técnica explicou que ainda não existe esta necessidade, uma vez que não há nem na capital e nem no resto do Estado nenhum caso confirmado ainda. “Como não temos nenhuma comprovação de que a doença chegou a Cuiabá, suspender as aulas neste momento seria precipitado e prematuro”, comentou Benedito Oscar Fernandes de Campos, diretor da Vigilância em Saúde.
 
O secretário Municipal de Saúde, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho já determinou para a direção do HMC que suspenda uma porcentagem das cirurgias eletivas no Hospital Municipal de Cuiabá – HMC para que os leitos fiquem à disposição de pacientes de coronavírus.
 
“Esta é uma situação atípica e acreditamos que fatalmente a doença chegará à Cuiabá a qualquer momento. Não podemos deixar que ela chegue para tomarmos as decisões do que fazer. Infelizmente, neste momento precisaremos diminuir o número das cirurgias que não são de urgência e emergência para que possamos ter leitos disponíveis. Vamos continuar com as cirurgias de ‘giro rápido’, ou seja, que o paciente não precise ficar internado na unidade. Estamos pensando tecnicamente e com sensatez, para não atrapalhar o trabalho que já estamos fazendo para diminuir as filas de cirurgia. Mas este é um momento diferente, difícil para o mundo inteiro, e precisamos estar bem preparados para quando a doença chegar a Cuiabá. Quanto mais preparados estivermos, mais rápido vamos eliminar o problema”, concluiu Pôssas.
 
Para Moema Blatt, Gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS, Cuiabá tem um bom plano de contenção da doença. “A partir de agora estamos pensando em ações concretas para quando a doença chegar ao estado, se chegar. Já estamos preparando uma campanha educativa para a população sobre as medidas de precaução, de uma forma fácil e didática. Também precisamos ter um cuidado mais próximo com pessoas que tenham diabetes e problemas cardiovasculares, que estão mais susceptíveis caso sejam infectados. Outra medida importantíssima é o resguardo de leitos para pacientes que tenham a doença confirmada e precisem de internação”, explicou.
 
Além disso, a SMS fará uma reunião com diretores de escolas municipais, bem como de escolas particulares para que estes profissionais saibam como agir e multipliquem as informações nos seus estabelecimentos de ensino. Também será realizada uma capacitação de Bio Segurança para os profissionais de saúde que vão atender os possíveis pacientes infectados pelo coronavírus.
 
Desde que começaram a proliferar no mundo casos pessoas infectadas pelo novo coronavírus, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde – SMS começou a se preparar caso a doença chegue à capital mato-grossense. Ainda em janeiro, a Diretoria de Vigilância em Saúde - DIVISA emitiu um informativo acerca do coronavírus, com uma breve história da doença, suas características e medidas para redução do risco de contágio, para conhecimento público.
 
Outra medida importante foi a realização de capacitações para os servidores de UPAs e Policlínicas e de unidades básicas de Saúde e ainda o alinhamento de fluxo de atenção aos casos suspeitos. Esta ação habilitou toda a rede SUS a realizar os primeiros atendimentos aos pacientes que apresentares sintomas da doença.
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