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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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CORONAVÍRUS

Wellington Fagundes avalia MP de Bolsonaro como frágil e propõe taxar grandes fortunas

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Wellington Fagundes avalia MP de Bolsonaro como frágil e propõe taxar grandes fortunas
O Senador Wellington Fagundes (PL) avaliou a Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro, editada nesta segunda-feira (23), como frágil e propõe que grandes fortunas sejam taxadas para reverter o arrecadado em recursos para a crise na saúde pública em meio ao novo coronavírus. Horas após a publicação da Medida, Bolsonaro revogou o dispositivo que previa a suspensão dos contrato de trabalho por quatro meses.


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A soma da riqueza das famílias brasileiras é de cerca de R$ 16 trilhões. Deste total, R$ 8 trilhões pertencem apenas 1% destas famílias. Dados apresentados pelo presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual (Fenafisco), Charles Alcântara, mostram que, se o país taxasse o patrimônio trilionário em apenas 1%, seria possível arrecadar R$ 80 bilhões. “Com um pouco mais de aperto, seria possível dobrar o atual Orçamento da saúde – salientou Fagundes.

Fagundes ainda ressalta que o coronavírus entrou no Brasil por meio dos ricos que estavam em outros países. Ele afirma que sua preocupação é com a população em situação de vulnerabilidade, tem baixa nutrição e baixa imunidade. “O vírus não tem barreira, no Brasil entrou pela porta dos ricos e está chegando nas periferias”, alertou.

O senador defende um acordo que não permita um agravamento do desemprego no Brasil. Para ele, a MP de Bolsonaro ainda será avaliada, mas aparentemente “mostra muita fragilidade”.

Universidade contra o coronavírus

Ainda nesta segunda-feira (23), Fagundes informou que voltou a conversar com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pedindo maior participação das universidades federais, através dos hospitais universitários, no combate ao coronavírus, causador do COVID-19.

Ele apelou ao ministro para que sejam entregues às universidades federais de Mato Grosso kits para realização dos testes do SARS Cov-2. A quantidade de testes realizados no Estado, segundo o senador, não permite sequer uma amostragem sobre a tendência da pandemia.

Fagundes também quer que o MEC amplie para as universidades particulares a autorização  para que alunos regularmente matriculados nos dois últimos anos do curso de medicina, e do último ano dos cursos de enfermagem, farmácia e fisioterapia do sistema federal de ensino atuem no combate ao COVID-19. Atualmente, a medida só abrange as universidades federais.
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