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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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letalidade zero

Cuiabá tem taxa de incidência de coronavírus maior que a média nacional, mostra Informe Epidemiológico

Foto: Reprodução

Cuiabá tem taxa de incidência de coronavírus maior que a média nacional, mostra Informe Epidemiológico
A taxa de incidência do novo coronavírus (COVID-19) de Cuiabá é maior que a média nacional, revela o primeiro Informe Epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso. Na capital, são 5,4 casos por cem mil habitantes, contra 4,9 casos por cem mil em todo o país.


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De acordo com a assessoria, o informe será divulgado semanalmente, e tem o objetivo de monitorar o padrão de morbidade e mortalidade e descrever as características clínicas e epidemiológicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave pelo Coronavírus. Ele foi elaborado tendo como base casos até o dia 4 de abril  de residentes em Cuiabá.

Resultados

Até o dia 4 de abril foram notificados 185 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em Cuiabá. Desses, 32,4% (60 casos) aguardam o resultado do exame para COVID-19. Entre aqueles que se conhecia o resultado (125), 70,4% (88) foram descartados e 29,6% (37) resultou positivo para COVID-19, sendo 33 residentes em Cuiabá, 02 em Várzea Grande e 02 em Poconé.

Entre os casos notificados, 84,9% (157) eram residentes no município. A maioria das notificações foi proveniente de hospitais privados (60,5%), seguidos pelas unidades públicas - Adauto Botelho/Policlínicas/UPA/HMC/HPSC/HUJM (31,4%) - e Vigilância Epidemiológica (8,1%).

Dos 157 casos suspeitos, residentes em Cuiabá, 33,1% (52) aguardam o resultado do exame. Entre os que se conhece o resultado (105), 31,4% (33) foram confirmados para COVID-19 e 68,6% (72) foram descartados.

Apesar da alta taxa de incidência, a letalidade é zero na capital, já que não houve óbito até esta data. Entre os casos confirmados (33) 57,6% (19) foram no sexo feminino. A idade média 44 anos, sendo o mais novo com quatro anos e o mais velho com 63 anos. A maioria dos casos se concentra no grupo de 30 a 59 anos (29; 87,8%) especialmente entre 40 e 49 anos (14). Há somente dois casos em idosos.

Os primeiros sintomas ocorreram em 12 de março, sendo o primeiro caso notificado no dia 14 de março. O intervalo médio entre os primeiros sintomas e a notificação foi de 5,23 dias. Entre os sintomas, destacaram-se febre, referida por 77,8% (14) dos casos e tosse, citada por 72,2% (13). Dispneia (5), cefaleia (1), dor de garganta (1), dor orbital (1) e mialgia (1) foram outros sintomas presentes. Somente cinco indivíduos referiram comorbidades isoladas ou associadas, entre elas prevaleceram diabetes (2) e hipertensão (2), sendo citadas ainda cardiopatias (1), hepatopatia (1), leucemia (1), imunodeficiência (1).

A taxa de internação foi de 57,6% (19 casos) e entre os que se conhece a evolução (23), pouco mais da metade (12) recebeu alta e/ou foi curado e os demais (11) continuam hospitalizados. 

De acordo com Flavia Guimarães, Gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Transmissíveis esse é um trabalho importante, que será divulgado semanalmente para construírem uma base de dados sobre a doença e como ela afeta a população de Cuiabá.

“A doença ainda é muito nova e não temos dados suficientes para respondermos todas as questões sobre o vírus. Esses dados que estamos compilando serão muito úteis para começarmos a construir estudos que possam nos nortear acerca do melhor caminho a ser tomado para o controle desta pandemia”, comentou.
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