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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Secretário rebate crítica de falta de UTIs e diz que não tem como ter leitos em todas as cidades

Foto: Tchélo Figueiredo - Secom MT

Secretário rebate crítica de falta de UTIs e diz que não tem como ter leitos em todas as cidades
Ao receber algumas críticas sobre possível falta de UTI em unidades médicas de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, secretário de Saúde do Estado, rebateu a informação e disse que não adianta criar mais vagas em UTI se não existem equipamentos para os leitos.


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"Não existe como colocar apenas camas em alguns hospitais. Não tem equipamento para todas as cidades. São 141 municípios e tem cidade que nunca teve UTI e não é agora que vai ter. Porém, nos municípios polos os leitos estão preparados para receber pacientes do coronavírus, com equiapementos necessários e equipe técnica especializada", comentou o secretário, afirmando ainda que se for necessário o estado está preparado para fazer o translado do paciente, tanto de avião ou de ambulância.

Segundo Gilberto, por ora a situação de Mato Grosso está confortável. Tem leito sobrando, tanto de enfermaria quanto UTI. "Fizemos um plano de contingência para atender Covid-19. Temos leitos em Cuiabá e nas regiões polos sobrando para atender. Mas, por enquanto estamos em uma situação confortável. Não podemos misturar pacientes de Covid-19 com outras infermidades. Quem tirou leito de UTI para atender pacientes de emergência para atender pacientes do coronavírus está fazendo errado", comentou.

Gilberto disse que espera ajuda de todos os órgãos de controle para ampliar atendimentos de todas as infermidades e comprar equipamentos. Mas não tem, atualmente, como instalar UTI em todas as cidades.

Aqui temos cidades muito distantes e que não tem condições do hospital local ter uma UTI, primeiro por falta de especialista  depois por falta de equipamento. Mas esperamos ajuda de todos. Defensoria, Ministério Público, prefeitos, para nos ajudar a melhorar isso", completou o secretário.  

Segundo Gilberto, Mato Grosso tem 970 respiradores disponível em toda rede pública de saúde e nenhum paciente ficou sem respirador, até mesmo porque a média do estado é menor que a média nacional. 

"Posso assegurar que nenhum paciente ficou sem atendimento por falta de respirador. Nossa intenção é obter mais aparelhos e colocaá-los à disposição dos leitos de estabelização. Porque quando o paciente da COVID-19 chega, ele fica em um leito de estabelização. Se for necessário ele vai para UTI", concluiu. 
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