Quinze pessoas, sendo oito homens e sete mulheres, foram presas em Barra do Garças (509km de Cuiabá) na última quinta-feira (14), aplicando testes rápidos que diziam ser para Covid-19, sem regulamentação e sem conhecimento dos órgãos competentes.

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Os suspeitos foram denunciados por moradores dos bairros Jardim Piracema, Vila Maria, União e Santo Antônio, que chamaram a Polícia dizendo que haviam sido abordados por pessoas para coletar sangue e participar de uma pesquisa.

Ao chegar no bairro Jardim Domingos, os policiais se depararam com o grupo. O supervisor deles alegou que vieram de Brasília de ônibus, e que estavam prestando serviços para uma empresa de pesquisa e consultoria. Ele também disse que seriam recebidos na Prefeitura, no entanto, isso não aconteceu. Ele só apresentou um ofício no celular.

A Secretaria de Saúde, no entanto, afirmou que não tinha conhecimento do procedimento. As pessoas identificadas não eram profissionais da saúde e o material vinculado não estava de acordo com os procedimentos adotados. Além disso, havia risco por estarem coletando sangue das pessoas.

Durante a confecção do boletim de ocorrência, os policiais foram informados pela representante da Secretaria de Saúde do Município de que teria acabado de receber um email enviado pelo Escritório Regional de Saúde da Cidade, informado que uma equipe do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – IBOPE, estaria realizando uma pesquisa intitulada Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19.

No entanto, devido às irregularidades, somada a falta de identificação, como crachá, além da ausência de um documento formal, a ocorrência foi registrada na Delegacia para esclarecimento.

Segundo caso
 
Outro caso semelhante aconteceu em Rondonópolis (219km de Cuiabá) também na quinta-feira (14). Neste caso, um casal foi flagrado aplicando testes rápidos para detectar coronavirus. Com eles, a Polícia Militar apreendeu 24 testes rápidos, 20 toucas plásticas e aventais, saches de álcool em gel e outros materiais. Eles também alegaram que faziam pesquisas.