O deputado federal Pedro Henry (PP), avalia que o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), e o ex-governador , Dante de Oliveira (já falecido), cometeram três falhas em comum em suas gestões: não ter prestigiado as bases políticas-partidárias e eleitorais, além de “não” investirem em políticas sociais.
Visto como um grande líder político no estado e por ter usado da estratégia de trabalhar com políticas partidárias e de base, Henry foi eleito em 2002, o parlamentar mais votado de Mato Grosso. Com isso avalia que, faltou aos dois ( Dante e Maggi ), maior comprometimento de seus governos nesses aspectos.
“Os governos, Dante e Maggi foram frágeis nesse sentido, ao não contemplar essas políticas. Dante deixou a desejar na parte administrativa do estado, especificamente, na assistência social, como também, Maggi, que tem um único projeto bem sucedido no social, o programa de habitação, com a construção de casas populares”, avaliou o deputado progressista.
Além dos pontos negativos, Henry também pontuou nas duas gestões, ações positivas em comum, que ele considerou um avanço. A projeção de Mato Grosso no mercado internacional, a evolução da parte administrativa do estado, o controle e equilíbrio fiscal e a modernização do parque industrial.
Na avaliação do progressista, Dante deu o ponta-pé inicial para projetar a economia do estado em nível internacional. Essa conquista foi facilitada porque o então governador ja era conhecido internacionalmente, pela autoria do projeto político que ajudou na redemocratização do país, apresentado na década de 80, com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que propunha a eleição direta para presidente da República, movimento popular que ficou conhecido como “Diretas Já”.
Com isso, conseqüentemente, o estado ganhou visibilidade no exterior. Foi a época em que houve o intercâmbio de mercados e Mato Grosso foi forçado a modernizar suas relações econômicas. Esse modelo de modernização protagonizado por Dante foi continuado por Maggi, com a modernização do parque industrial do estado e a evolução do equilíbrio fiscal.
