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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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MOMENTO CRÍTICO

Emanuel fala em queda "assombrosa" de 30% na arrecadação com pandemia e destaca cortes

Foto: Rogério Florentino - Olhar Direto

Emanuel fala em queda
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), falou sobre os prejuízos financeiros que a gestão municipal vem tendo durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Tivemos uma queda em média de 30% na arrecadação da prefeitura”, afirmou, em entrevista ao Programa Chamada Geral, da Rádio Mega FM. 


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De acordo com o prefeito, com o fechamento dos serviços não essenciais, houve uma diminuição do pagamento de tributos, inclusive porque foi prorrogado os pagamentos de ISSQN e IPTU. A queda foi chamada de assombrosa, pelo chefe do executivo. 

"Abril e maio tivemos uma queda de 30% da receita, mas assim mesmo, com dificuldade, os serviços essenciais não pararam, a folha salarial em dia. Então agora com a lei da compensação financeira, já estamos fazendo corte de despezas que o presidente indicou. A fonte de investimento da fonte 100 é só com dinheiro novo. A queda foi assombrosa", comentou o prefeito. 

Outro fator comentado rapidamente pelo prefeito foi o fato de poder vetar a RGA aprovada recentemente pela Câmara Municipal, aos servidores do Poder Legislativo. Segundo Emanuel Pinheiro, se houver qualquer tipo de estudo que comprove que as contas do município sofrerão prejuízos devido essa Lei, ele pode vetar o projeto. 

"Quero deixar claro a indepência do Poder Legislativo. A Câmara tem o direito de decidir os assuntos dela de forma soberana. Tanto que a RGA é para os servidores da Câmara. Com a nossa queda na arrecadação, perdemos em média R$ 30 milhões por mês, o que é muito dinheiro. Os dois meses dá um valor até maior que isso. Caso haja qualquer perda para os cofres de Cuiabá, e se confirme isso, caso haja qualquer ameaça, vou ter que vetar, devido a crise econômica", comentou.

Emanuel ainda evidenciou que para ajudar a quem precisa, como é o caso do auxilio aos feirantes e carroceiros, ele cortou as verbas indenizatórias por 90 dias, sendo que a primeira parcela dos R$ 500 será pago até a próxima sexta-feira (5). 

"Falaram que era um projeto eleitoreiro. Prefiro ser taxado assim, que o projeto seja taxado assim do que eu ver os mais necessitados padecendo. Eu nem candidato sou, já estamos vendo alguns nomes no grupo para disputar eleição e nem nisso estamos focados. Eu cortei a VI por 90 dias e com esse dinheiro economizado vamos ajudar quem precisa. Serão R$ 500 em três parcelas que eu começo a pagar a primeira já esta semana", disse o prefeito.
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