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Segunda-feira, 05 de agosto de 2024

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Maneira remota

Sintep questiona procedimentos para retorno de aulas e teme que medida seja para postergar contratação de pessoal

Foto: Reprodução

Sintep questiona procedimentos para retorno de aulas e teme que medida seja para postergar contratação de pessoal
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) questionou o Governo do Estado sobre os procedimentos para o retorno das aulas, de forma remota, em agosto deste ano. Além disto, a categoria teme que tal medida seja utilizada para postergar a contratação de pessoal ou a concessão do auxílio emergencial, promulgado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).


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Conforme o presidente Valdeir Pereira, o Sintep não foi chamado para participar da discussão e cobra para que o governo publique os procedimentos de retorno às aulas, no diário oficial, para que a categoria saiba como se dará o processo.
 
“Sabemos da importância, nesse momento de pandemia, da interação dos estudantes com os profissionais da educação. É uma medida que o governo toma tardiamente”, diz trecho da nota divulgada pelo sindicato.
 
O Sintep questiona quais serão as condições para que, tanto os estudantes como os trabalhadores da educação, possam desenvolver esse trabalho, de maneira remota, “ao que será disponibilizado pelo governo sem colocar em risco com entrega de apostilas ou materiais impressos nas unidades escolares nesse momento em que temos um aumento significativo da pandemia no estado de Mato Grosso”.
 
“Por outro lado, que esse anúncio não seja apenas para postergar a contratação do pessoal ou a concessão do auxílio emergencial promulgado pela Assembleia Legislativa”, finaliza a nota do Sintep.
 
Aulas remotas
 
O Conselho Estadual de Educação, juntamente com a Seduc e diretores de escolas públicas de Mato Grosso discutiram, via videoconferência, que as aulas da rede estadual de ensino devem retornar, de maneira remota, em agosto. Em novembro os alunos devem retornar para as salas de aula e o calendário está previsto para seguir até março de 2021.
 
"As aulas não presenciais começam em agosto, mas antes, porém, a partir de semana que vem, haverá uma capacitação dos professores. E a presencial volta em novembro, dependendo da situação que estiver o contágio do Covid e terminando em março e abril será as férias. As aulas de 2021 começará em maio", disse um diretor que participou da reunião. Ele representou a Escola André Avalino, do CPA I.
 
A decisão de volta foi construída por membros da Secretaria de Educação. A decisão é válida para toda a rede estadual de ensino, mas deverá ser estendida à rede municipal e privada, cujos representantes também participam da reunião.
 
As instituições federais de ensino, no caso o Instituto e a Universidade Federal de Mato Grosso (IFMT e UFMT), seguirão decisões próprias.
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