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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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Profissionais da Saúde representam 8% dos pacientes internados por coronavírus na Capital

Foto: Reprodução

Profissionais da Saúde representam 8% dos pacientes internados por coronavírus na Capital
Informe Epidemiológico aponta que 8% do total de pacientes internados com coronavírus eram profissionais de saúde, sendo 52,7% da área de enfermagem e 25,1% médicos. Este monitoramento é feito semanalmente pela Secretaria Municipal de Saúde com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e tem o objetivo de monitorar o padrão de morbidade e mortalidade e descrever as características clínicas e epidemiológicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave  pelo Coronavírus-2019.


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Desde 1º de abril a 11 de julho, 1.168 residentes foram internadas com a doença, sendo 38,6% em hospitais públicos. Cabe ressaltar que metade dos leitos eram pactuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento a pacientes com Covid-19.  

A taxa de permanência hospitalar entre aqueles que já receberam alta ou foram a óbito foi de 8,6 dias com tempo mínimo de 1 dia e máximo de 77 dias e mediana 7 dias. Contudo, entre aqueles que ainda permaneciam internados em 11 de julho, a taxa é de 13,6 dias (1 a 94 dias) e mediana 10 dias. O intervalo entre o início dos sintomas e a internação foi de 7,5 dias.

Pouco mais da metade dos indivíduos internados era do sexo masculino (53,2%) e entre as mulheres (548), 6,8% estavam gestantes. A média de idade foi de 55,4 anos; cerca de 62% tinham 50 anos ou mais, tendo os idosos representado 41,2% das internações e crianças/adolescentes somente 0,9%.

Cerca de 57% dos indivíduos internados referiram comorbidades. Entre as mais frequentes destacam-se hipertensão (472), diabetes mellitus (265), doença cardíaca (189), doença renal crônica (63), doença pulmonar (54), neoplasia (27) e obesidade (5). 

Neste final de semana, dois médicos morreram vítimas da doença.  Dr. Walter Tapias Tetilla, de 65 anos, morreu na noite deste sábado (18), em decorrência do coronavírus, em Cuiabá. Profissional experiente, Tetilla foi um dos primeiros a atuar na área da ortopedia na Capital. Ele estava internado há cerca de um mês e nos últimos dias o seu quadro clínico era considerado grave. 

Fernando Gurginski, de 26 anos, morreu na manhã do mesmo dia. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Complexo Hospitalar de Cuiabá, há 19 dias. Fernando formou-se em medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso em 2018. Durante a graduação, o internato compreendeu formação em Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia Geral, Clínica Médica e Saúde Coletiva.
 
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