O caso da menor Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio Alphaville, em Cuiabá, pode tomar novas proporções na próxima semana. Tudo por conta do depoimento do namorado da jovem que teria disparado acidentalmente contra o rosto da vítima. Segundo ele, a pistola não estava apta para disparar. 

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Para o delegado Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), o depoente contou que a arma estava municiada, mas não tinha munição na câmara.

Segundo informações obtidas pelo Olhar Direto, a pistola 380, não engatilhada. Na versão oficial, "não estava apta para o tiro". Como foi modificada, a arma não possuia trava. Essa fala do menor também foi confirmada pelo seu pai, o médico veterinário Glauco Fernando Correa da Costa, que seria o dono da pistola.

Glauco e o filho prestaram esclarecimentos durante a semana sobre o caso que chocou Cuiabá. Segundo a mesma fonte que informou a situação da arma, o menor também teria guardado a arma no case e antes disso ele teria verificado que não havia nenhuma bala no ferrolho, apenas no carregador. 

Após a verificação da arma, ele guardou a pistola e em seguida o pai da adolescente pediu que ela a guardasse no closet. Nesse momento, conforme os autos do processo, a adolescente subiu. Isabele teria subido antes e ido ao banheiro. Nesse momento ela teria chamado pela amiga, que não respondeu, foi até a porta, o case caiu e ao tentar colocar a arma novamente na caixa, a pistola teria disparado acertando a cabeça da amiga, que morreu na hora. 

O disparo acertou o nariz e a bala ficou cravada na parte de tráz da cabeça, ou seja, não transfixou. Após isso, o desespero tomou conta da casa, até que o Samu chegou e confirmou o óbito. Em seguida a polícia começou a fazer o trabalho de investigação. 

Atualizada às 17h25