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Domingo, 04 de agosto de 2024

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Cai o número de afastados do trabalho devido à pandemia em Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Cai o número de afastados do trabalho devido à pandemia em Mato Grosso
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 126 mil pessoas ocupadas estavam afastadas do trabalho que tinham devido ao distanciamento social em Mato Grosso em junho, o que representa 8,3% do total da população ocupada. Em maio, eram 149 mil mato-grossenses ou 9,7% da população ocupada na mesma situação. O número de pessoas que estavam trabalhando de forma remota (home office) subiu de 60 mil para 65 mil na mesma comparação.


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O levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizado em parceria com o Ministério da Saúde desde o início de maio, e com coleta exclusivamente por telefone, para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal. Em Mato Grosso, 155 entrevistadores do IBGE telefonam mês a mês para monitorar os cerca de 5.000 domicílios selecionados em 97 cidades. Em todo o Brasil, 2.000 agentes de pesquisa entrevistam moradores de 193 mil residências.

De acordo com a PNAD COVID19, 147 mil mato-grossenses não ocupados não procuraram emprego por conta da pandemia de Covid-19 ou por falta de trabalho na localidade em que vivem, mas gostariam de trabalhar na semana de referência. Em maio, eram 168 mil pessoas nessas condições.

O IBGE estima que, em junho, 1,5 milhão de pessoas estavam ocupadas em Mato Grosso, embora 2,7 milhões estivessem em idade para trabalhar, ou seja, tinham 14 anos ou mais de idade. Isso significa que pouco mais da metade (55,5%) estava trabalhando no mês passado. Já o total de desocupados no estado variou de 174 mil, em maio, para 187 mil, em junho.

A taxa de desocupação de Mato Grosso passou de 10,2% para 10,9% entre maio e junho. Dentre todas as pessoas ocupadas e afastadas do trabalho no estado em junho por qualquer motivo (177 mil), 114 mil continuaram a receber a remuneração e 63 mil deixaram de receber a remuneração. Em maio, de 207 mil pessoas ocupadas e afastadas do trabalho por qualquer razão, 123 mil recebiam e 84 mil não recebiam salário.

Segundo a pesquisa, do total de ocupados no estado, 525 mil pessoas estavam na informalidade. A Proxy da taxa de informalidade, que é o percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de ocupados (isto é: [trabalhadores informais/pessoas ocupadas] x 100), foi de 34,5% em junho.

O percentual de domicílios que receberam algum auxílio relacionado à pandemia (como o Auxílio Emergencial e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda) aumentou de 38,8% das residências de Mato Grosso, em maio, para 43,3%, em junho. Já a média do rendimento proveniente do auxílio emergencial recebido pelas famílias passou de R$ 784 para R$ 800.

De acordo com a PNAD COVID19, o número médio de horas normalmente trabalhadas em todos os trabalhos no estado era de 40 horas em junho. O número médio de horas efetivamente trabalhadas em todos os trabalhos, porém, foi de 33 horas. Já o rendimento médio real normalmente recebido de todos os trabalhos das pessoas ocupadas era de R$ 2.310, enquanto que o rendimento médio real efetivamente recebido de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no mês anterior à entrevista foi de R$ 2.102 em junho.
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