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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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alvo de ataques

Adolescente do caso Alphaville é hostilizada e chamada de assassina por colegas em aula online

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Adolescente do caso Alphaville é hostilizada e chamada de assassina por colegas em aula online
A adolescente de 14 anos, responsável por disparar contra Isabele Guimarães Ramos, de mesma idade, no dia 12 de julho, no Alphaville, em Cuiabá, foi atacada por colegas durante aulas online e chamada de assassina. Além disto, a família também decidiu sair do condomínio de luxo após vizinhos começarem a hostilizá-los por conta do ocorrido.


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A revelação consta em reportagem divulgada pela revista Época, que relata o ocorrido. Segundo consta, pouco antes de ser chamada para a reconstituição do crime - da qual ela não participou - a adolescente voltou a participar de aulas online no colégio em que estuda.

Porém, a menina precisou sair da sala virtual, depois de ser chamada de assassina pelos colegas. Além disto, a menina de 14 anos também começou a ser hostilizada por vizinhos, assim como seus familiares, o que motivou a mudança temporária deles do endereço.

A reportagem da Época traz os detalhes já divulgados pelo Olhar Direto durante todo o caso, incluindo o resultado dos laudos, que aponta que o tiro foi disparo a curta distância, próximo do rosto de Isabele e em paralelo ao seu rosto.

Além disto, a perícia coloca a atiradora dentro do banheiro.Também há vestígio de pólvora no rosto da vítima, o que comprova a proximidade da arma.

A Polícia Judiciária Civil aguarda o laudo da reconstituição, feita há uma semana na casa onde tudo aconteceu. Após isto, a expectativa é que demore dez dias para que o inquérito seja concluído. 

O promotor Marcos Regenold Fernandes, que tem acompanhado de perto a investigação da Polícia Civil sobre a morte de Isabele Guimarães Ramos no Condomínio Alphaville, em Cuiabá, afirmou que, do que foi apurado até o momento pela perícia, os indícios apontam que o crime foi doloso. A adolescente autora do disparo que matou Isabele negou que o crime teria sido culposo e sustenta a tese de que o tiro foi acidental. A perícia, no entanto, não confirma esta hipótese.

Após a conclusão do inquérito o promotor Marcos Regenold, juntamente com o promotor Rogério Bravin de Souza, devem atuar nos processos referentes aos crimes verificados no caso da morte de Isabele.
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