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Domingo, 04 de agosto de 2024

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combate às queimadas

Mendes diz que já aplicou mais de R$ 100 mi em multas por incêndios e aponta problema mundial: "Flórida está queimando"

Foto: Reprodução

Mendes diz que já aplicou mais de R$ 100 mi em multas por incêndios e aponta problema mundial:
O governador Mauro Mendes (DEM) comentou o período de queimadas que assola Mato Grosso nos mais de 50 dias de tempo seco, baixa umidade do ar e estiagem. Além da degradação ambiental, o fogo na vegetação provoca fumaças que agravam problemas respiratórios e provocam acidentes nas rodovias. De acordo com o governador, o problema da seca assola outros países, mas o Brasil acaba sendo alvo de propaganda negativa internacional por conta da disputa comercial. 


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Mauro confirmou, em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Jovem Pan, que Mato Grosso já emitiu mais de R$ 100 mil em multas em pontos onde foram detectados incêndios de origem criminosa. 

"Nós temos hoje uma tecnologia importante que são imagens do sistema planet que nos dá a cada 24h imagens em tempo real de Mato Grosso. E isso nos mostra se aquilo foi um acidente. Temos casos aqui que foi o capotamento de um carro, que seguiu de fogo e isso levou fogo à vegetação do Pantanal. Depois teve um fio de rede de energia que se soltou e acabou começando um incêndio por conta das faíscas a partir daquele ponto. Mas tem casos de que incêndio se iniciam através de uma máquina, de um equipamento e uma pessoa. E nisso o governo é implacável", afirmou Mauro Mendes.

"A multa varia de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil por hectare de área danificada por incêndio criminoso. Até agora já aplicamos mais de R$ 100 milhões por incêndios criminosos em áreas ilegais. Vale ressaltar que até uma ponta de cigarro pode iniciar um incêndio e não dá nem pra multar o responsável", completou o governador, que afirmou que todo equipemento dos Bombeiros está sendo usado para combater as chamas. 

Questionado sobre o que um governante pode fazer para evitar incêndios e evitar que seu estado seja maculado por essa mancha de devastação, Mauro respondeu que essa guerra de imagem é feita por países concorrentes do Brasil. 

"Quando se fala em agronegócio brasileiro, Mato Grosso é o maior produtor de soja, milho, algodão e carne. E essa guerra internacional com concorrentes faz com que pessoas do mundo a fora usem de mentira ou falsas verdades para prejudicar nosso país. As queimadas estão no mundo todo. Na Flórida, na Áustrália, tudo está queimando. Você acha que um produtor quer queimar porque quer? Se a palha do milho se queima, ele perde mais de 10% de seu trabalho. É lamentável que haja incidente, mas estamos de olho, pois não somos coniventes e nem apoiamos queimadas. Elas podem ser feitas e tem tempo pra isso. Mas, não agora que está tudo seco", comentou. 

Quanto a presença do Exército na Amazônia para combater a devastação ambiental causada por destruição da floresta, Mauro agradeceu o trabalho dos soldados e disse que mais multas foram aplicadas para quem desmata sem autorização em Mato Grosso. 

"Muitas opiniões são desprovidas de fundamento e conteúdo técnico. Aqui em Mato Grosso, o Exército está presente e é parceiro. A operação Verde Brasil, no combate ao desmatamento, estamos tendo um belo trabalho para prevenir essa ação. A atuação é conjunta e no combate ao desmatamento ilegal já fizemos mais de R$ 800 mil em multas. Quem descumprir as regras serão penalizados", ponderou. 

Quanto a falta de investimento por conta do coronavírus, Mauro disse que pra Mato Grosso jamais faltou recurso e que mesmo com a pandemia, desde os primeiros os trabalhos estão sem interrupção. 

"Não houve falta de recursos. Tudo que planejamos aqui em Mato Groso, mesmo que em março quando a pandemia começou, nós já iniciamos os primeiros movimentos de combate ao desmatamento ilegal e não faltou recurso. Mesmo com as dificuldades em chegar, o governo federal liberou recursos da Lava Jato e temos uma realidade difícil. Difícil acesso ao Pantanal, à Amazônia, mas a Flórida também está pegando fogo. Por aqui continuamos trabalhando", concluiu o governador. 
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