Escolher uma garrafa de vinho para beber, sem acompanhamento algum, já é uma tarefa que requer pensar no contexto: o clima, o local, o sabor pretendido, a companhia... Eleger a bebida para acompanhar uma refeição, então, torna-se um pouco mais complicado, mas nada que não possa ser bem executado com algumas boas dicas.
Harmonizar vinhos e alimentos é uma arte que objetiva trazer as melhores sensações gustativas em uma refeição. Todo vinho tem sabor com particularidades, assim como os alimentos. Misturá-los pode trazer tanto combinações “esquisitas”, em um confronto de sabores, quanto um delicioso aproveitamento da refeição.
Não existem regras absolutas, apenas sugestões, e cada paladar poderá ousar e descobrir criativas combinações. Luiz Roberto Correa Lima, consultor de vinhos da adega do supermercado Big Lar, dá algumas orientações.
Vinhos tintos leves e jovens combinam bem com comidas leves como carne de frango e massas ao molho sugo e bolonhesa. Os tintos de reserva ou mais encorpados vão muito bem com carnes vermelhas e churrascos.
Já os brancos jovens, leves e frutados funcionam muito bem como aperitivos, e combinam com dias de sol, à beira de uma piscina. Os vinhos brancos mais encorpados acompanham os peixes e os frutos do mar, pratos de bacalhau, saladas e queijos leves.
Os vinhos espumantes são os mais versáteis. Eles caem bem em diversas ocasiões, como em coquetéis, eventos, festas, e refeições mais elaboradas. O champanhe é um grande “coringa”, sabendo acompanhar qualquer tipo de refeição com muita harmonia.
E, para quem deixa para tomar vinho apenas nos dias e noites de clima mais ameno, eis uma boa dica: existem rótulos extremamente convidativos para o calor costumeiro de Cuiabá. São os espumantes, servidos sempre muito gelados.
Os tintos leves também são boas alternativas para o calor, além de serem ótimas opções para quem está começando a desvendar o mundo dos vinhos.