O ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) é mais um candidato ao Senado em Mato Grosso que tenta colar na imagem do presidente Jair Bolsonaro (PSDB). A estratégia do tucano é mostrar um caminho inverso ao da maioria dos adversários no campo da direita: argumenta que enquanto outros pedem ou buscam apoio do presidente, ele, no passado, foi quem já apoiou Bolsonaro e pode voltar a fazê-lo no Senado.
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Nilson Leitão abriu as inserções do horário eleitoral nesta sexta-feira (09) destacando que enquanto deputado federal e líder da oposição ao governo petista, foi uma figura central do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“A diferença dessa relação de apoio é que todos aí querem a ajuda do presidente Bolsonaro. Diferente disso, eu já ajudei o presidente Bolsonaro. Quando lutei pelo impeachment, quando lutei pelos temas que hoje estão em pauta na mesa do presidente Bolsonaro”, diz o candidato ao Senado.
A disputa por espaço no campo Bolsonarista, no entanto, está acirrada. A principal personagem neste espectro é a coronel Fernanda (PATRI), a única com o apoio formal do presidente e que o exibiu já no primeiro programa eleitoral. Já José Medeiros (Podemos) tem um histórico de proximidade com Bolsonaro e é vice-líder do governo federal no Congresso.
Já o empresário Reinaldo Moraes (PSC) também busca aproximação com o presidente e exibe como credenciais a suplência ocupada por militantes do PRTB, partido do vice-presidente Hamilton Mourão. Elizeu Nascimeto (DC) também tem coligação argumento para tentar se ligar a Bolsonaro: ele tem como suplente Nayme Moraes do PSL, partido que lançou a candidatura do atual presidente em 2018.
Nilson Leitão ressalta que foi líder da oposição ao governo petista nos dois anos de mandato como deputado federal e desde fevereiro de 2015 passou a protagonizar as discussões pelo impeachment. Para o tucano, a saída do governo petista após 13 anos no comando do país permitiu a chegada do presidente Bolsonaro ao Palácio da Alvorada.
Leitão destaca que pretende continuar ajudando o país e o presidente Bolsonaro, caso seja eleito. As pautas de Mato Grosso que pretende discutir no Senado Federal como o programa de incentivo fiscal em cidades de baixo IDH para gerar emprego e renda, anistia fiscal de até R$ 20 mil para pequenos e micro empresários, a redução da máquina pública para sobrar mais recursos para investimentos estão alinhados às necessidades de mudança que o povo brasileiro precisa.
“Só pedir ajuda, não dá! Eu quero ajudar o Brasil, eu quero ajudar o presidente”, diz Nilson Leitão.
