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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

Notícias | Economia

Brasil gostaria que os EUA cumprissem decisão da OMC voluntariamente, diz Barral

O Brasil gostaria que os Estados Unidos reconhecessem a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC), no contencioso sobre os subsídios norte-americanos ao algodão, e cumprissem a decisão voluntariamente.


A afirmação foi feita nesta terça-feira (1º) pelo Secretário de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, ao comentar o questionamento sobre a possível retaliação brasileira em caso de os EUA não acatarem a arbitragem da OMC.

Barral disse que a suspensão dos subsídios ao algodão dos EUA não tem caráter de punição. “O que o Brasil pretende, tão somente, é o cumprimento de um direito assegurado pela OMC. O objetivo é levar o país que perdeu a disputa a cumprir a decisão”, afirmou.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nota, no início da noite, na qual assegura que a adoção de retaliações é consequência natural do não cumprimento da determinação da OMC. Mas espera que o governo norte-americano se adeque à arbitragem daquela entidade de direito comercial e “evite a deterioração da excelente relação comercial entre os dois países”.

No comunicado, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lembra que o objetivo principal da decisão da OMC é fazer com que os Estados Unidos “respeitem seus compromissos com as regras internacionais”, acatando as determinações da organização. A retaliação, segundo ele, “é apenas um instrumento para fazer valer o bom senso no comércio internacional”.
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