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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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INFORME epidemiológico

Cuiabá apresenta crescimento de 13,2% de mortes por Covid-19

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Cuiabá apresenta crescimento de 13,2% de mortes por Covid-19
Cuiabá apresentou um aumento no número de mortes causadas pela Covid-19, segundo o Informe Epidemiológico elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com auxílio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Nas quatro últimas semanas (20 de setembro a 17 de outubro) foram registrados 11,7% do total de mortes de Covid-19 desde 15 de abril, revelando crescimento de 13,2% nesse período. Até 19 de setembro, haviam ocorrido 882 mortes de residentes.


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Ainda conforme o informe, foram notificados 35.088 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndromes Gripais (SG), sendo 936 casos nesta última semana, apontando aumento de 2,7, crescimento percentual inferior ao observado na semana anterior (4,4%).
 
Todos os casos suspeitos foram investigados e entre eles, 1.314 (3,7%) aguardam o resultado do exame para confirmação. Entre aqueles que se conhecia o resultado (33.774), 1.157 (3,4%) foram descartados por tratar-se de outras síndromes respiratórias e 32.617 (96,6%) resultaram positivo para Covid-19, sendo 26.922 (82,4%) residentes.
 
O aumento de mortes esta semana, somado às altas taxas de mortalidade e de letalidade em residentes em Cuiabá indicam a necessidade de incrementar a assistência aos casos graves da doença e especial o diagnóstico precoce e a qualidade do atendimento prestado, visando a diminuição mais acentuadas dos óbitos.

No que se refere ao risco de morte, medido pela taxa de mortalidade (100.000 habitantes), verifica-se para ambos os sexos uma tendência crescente com aumento da idade, e um risco cerca de duas vezes maior para o sexo masculino comparado ao feminino para as faixas etárias analisadas.

Entre os indivíduos que foram a óbito, 74,5% apresentavam comorbidades. Entre os que se conheciam a comorbidade (744), as mais frequentes foram: hipertensão (523; 70,3%), diabetes (390; 52,4%), doença cardíaca (189; 25,4%), doença renal (69; 9,3%), obesidade (77; 10,3%), doença pulmonar (53; 7,1%) e neoplasia (26; 3,5%). Ao avaliar o número de comorbidades, 313 (42,1%) dos que foram a óbito apresentaram somente uma, 270 (36,3%) duas e 151 (21,6%) três ou mais comorbidades simultaneamente.

Em relação à situação clínica, 951 (95,2%) dos óbitos foram considerados sintomáticos.

Dos 760 indivíduos que estiveram internados e morreram, 91,3% ocuparam leitos de UTI, sendo que 69,5% estiveram em leitos desde o momento da internação. A média de permanência (tempo entre a data de internação e data do óbito) foi 13 dias (1 a 87 dias). O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação foi de 7 dias (1 a 84 dias) e entre o início dos sintomas e a morte foi 19 dias (1 a 119 dias).

Entre os 999 óbitos, 56,2% eram do sexo masculino, resultando em letalidade de 4,5% e 3,0% para o feminino. A idade média foi de 65,2 anos e mediana de 67 anos sendo 68,2% idosos e entre eles cerca de 39% tinham entre 60 a 69 anos.
 
A distribuição dos óbitos difere entre as faixas etárias e sexo, sendo sempre mais frequente entre os homens, exceto para a faixa etária de 70 anos e mais, em que a proporção foi maior entre mulheres, e para a faixa etária de 20 a 29 anos em que a proporção foi um pouco maior para o sexo feminino.
 
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