O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que tenta a reeleição em Cuiabá, atribuiu o número de votos que recebeu, 82.367 – menos do que obteve no primeiro turno das eleições em 2016 – ao número de candidatos deste pleito e à pandemia do novo coronavírus. Neste segundo turno, ele pretende tentar reverter o jogo e sair vitorioso para governar Cuiabá por mais quatro anos.

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“A pandemia, associado ao número de candidatos, isso divide mais o eleitorado no segundo turno, e assim mesmo ficamos dentro da margem de erro”, afirmou o candidato. “A pandemia diminuiu o número de votos válidos”, completou o prefeito.

Em 2016, com cinco candidatos concorrendo em primeiro turno, Emanuel Pinheiro (MDB) teve 98.051 votos, contra 81.531de Wilson Santos (PSDB). Já no segundo turno, foram 157.877 votos, contra 103.483 de Wilson. Desta vez, o primeiro lugar ficou com Abilio Junior (PODE), que teve 90.631 votos.

Para o prefeito, o fato de haver oito candidatos à Prefeitura fez com que os votos se ‘espalhassem’ em outras propostas. Neste segundo turno, ele afirmou que irá buscar apoio de “todos que amam Cuiabá”. Outro motivo, para o gestor, foi a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que seria a justificativa para a alta abstenção.

Ao todo, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cuiabá teve 83.236 abstenções (22,01% do total do eleitorado), 9.881 votos brancos (3,35%) e 16.169 votos nulos (5,48%). Já na cidade vizinha, Várzea Grande, a abstenção também foi alta, chegando a 21,44% dos eleitores.