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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Uma tonelada apreendida

Grupo de MT fornecia cocaína enviada para Europa; prisões em Cuiabá e Barra do Garças

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Grupo de MT fornecia cocaína enviada para Europa; prisões em Cuiabá e Barra do Garças
O grupo mato-grossense que faz parte da quadrilha alvo da ‘Operação Enterprise’, deflagrada pela Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, nesta segunda-feira (23), era responsável por fornecer parte da cocaína que era enviada para a Europa, explicou o coordenador da ação e chefe do Grupo de Investigações Sensíveis, Sérgio Luis Stinglin de Oliveira.


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A Organização Criminosa (Orcrim) era dividida em subgrupos, sendo que o de Mato Grosso era responsável por envio de parte da cocaína para São Paulo. Os alvos eram considerados ‘menores’ dentro do grande cenário de exportação para a Europa. Com eles, chegou a ser apreendida uma tonelada do entorpecente e também uma metralhadora .50. A data, porém, não foi revelada.
 
Conforme o apurado pelo Olhar Direto, foram cumpridos mandados de prisão em Cuiabá, na região do Distrito Industrial e também Barra do Garças.
 
O delegado ainda explicou que durante a operação foram apreendidas 37 aeronaves, sendo que somente uma delas estava avaliada em 20 milhões de dólares. No total, foram sequestrados R$ 400 milhões em bens do narcotráfico, dentre eles estão: aviões, imóveis e veículos de luxo.
 
O grupo mato-grossense faz parte dos sete que existem no Brasil para manter o esquema funcionando na Europa, onde vive o principal alvo da operação. “Ele mora há muito tempo lá e possui um patrimônio gigantesco”, disse o delegado. A Interpol também participa do cumprimento de mandados.
 
“Nós conseguimos identificar que a capacidade de logística desta quadrilha é impressionante. Em março, conseguimos a quebra de alguns sigilos bancários e também interceptações telefônicas, que nos auxiliaram bastante para avançar nas investigações”, pontuou o delegado.
 
A Operação Enterprise se destaca ainda por ser a maior da história em apreensão de cocaína, pois durante a investigação foram anteriormente apreendidas 50 toneladas da droga nos portos do Brasil, da Europa e da África, tratando-se de um importante trabalho de integração entre a Polícia Federal e a Receita Federal na repressão ao tráfico internacional de drogas nos portos nacionais. Tal volume de apreensões situa essa organização criminosa como uma das maiores em atuação no país.
 
O esquema utilizado pelos criminosos consistia na lavagem de bens e ativos multimilionários no Brasil e no exterior com uso de várias interpostas pessoas (laranjas) e empresas fictícias, a fim de dar aparência lícita ao lucro do tráfico.
 
Na data de hoje, cerca de 670 policiais federais e mais 30 servidores da Receita Federal cumprem 149 mandados de busca e 66 mandados de prisão nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco. As medidas foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba. 
 
O nome da operação faz alusão à dimensão da organização criminosa investigada, que atua como um grande empreendimento internacional na lavagem de dinheiro e exportação de cocaína, o que trouxe alto grau de complexidade à investigação policial.
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