O vereador reeleito Renivaldo Nascimento (PSDB), um dos postulantes à Presidência da Câmara dos Vereadores, afirmou que os ‘novatos’ não devem fazer uma chapa sozinhos para a eleição da mesa. Segundo ele, não é saudável que já entrem nesta “divisão de vereadores antigos ou novos, isso não existe, até porque quem entrou lá deixa de ser novo”.
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Além de Renivaldo, vereadores eleitos como Diego Guimarães (Cidadania), Marcrean Santos (PP), Juca do Guaraná Filho (MDB) já sinalizaram a vontade de concorrer à presidência da Casa de Leis. Segundo o tucano, as discussões para lançamento das chapas já começaram.
“Dentro de um grupo lá que foi reconduzido a gente está tentando conversar, e também com os novatos, até porque a intenção não é só, é um poder, é a independência desse poder, não podemos esquecer dessa harmonia com o executivo, e também lá dentro da própria Câmara”, afirmou. “IA nova mesa diretora, composta por cinco vereadores, tem essa missão de trazer de volta essa harmonia, esse relacionamento respeitoso, a independência da casa, mas também essa ligação harmônica com o poder executivo”.
Renivaldo não cito os nomes de quem estaria em seu ‘grupo’ na busca pela mesa. Segundo ele, isso pode ser definido até no último dia. Vale lembrar que a eleição da mesa acontece em 1º de janeiro de 2021, mesmo dia da posse da nova legislatura.
“Existe uma conversação, com certeza os colegas estão conversando entre si, e a maioria vai escolher os cinco que vão conduzir aquela casa nos próximos dois anos. [A conversa pelo consenso] está acontecendo. Não chegou num acordo ainda, o que é natural, mas com certeza é necessário esse consenso”, completou.
Sobre a possibilidade de os ‘novatos’ se organizarem em uma chapa, ele refutou a ideia, assim como também refutou a possibilidade de uma chapa só de reeleitos. “Tem que ser uma coisa mais paritária, tem que ter chapa de pessoas que estão entrando também, tem que oxigenar. Aliás, é um pedido da sociedade”, disse. “São 25 vereadores, não tem salvador da pátria, lá tem pessoas que terão que trabalhar nos próximos dois anos, é isso que vai acontecer, não tem vara mágica”, finalizou o vereador.