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Domingo, 19 de maio de 2024

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polêmica com Janaína

Emanuel diz que não faz sentido tirar MDB de um comando ‘vitorioso’ e entregar a um ‘derrotado’

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emanuel diz que não faz sentido tirar MDB de um comando ‘vitorioso’ e entregar a um ‘derrotado’
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que “não faz sentido” trocar o comando do MDB. Segundo ele, isso seria tirar um ‘vitorioso’ para colocar um ‘derrotado’. A fala se refere à possível nomeação da deputada estadual Janaina Riva como presidente municipal do partido. Atualmente, quem está no cargo é o advogado Francisco Faiada, que esteve ao lado de Emanuel na campanha pela reeleição em Cuiabá.


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“Depende só do MDB respeitar o resultado das urnas.  Fazer a leitura correta das forças políticas que ascenderam nas urnas com o resultado das últimas eleições municipais, e todo partido político que quer crescer, quer ficar forte, a cada dois anos ele se ajusta ao resultado das urnas. É a dinâmica do calendário político eleitoral brasileiro e que estabelece as políticas em cada município, em casa estado do Brasil. Então, necessariamente, o MDB deve fazer uma revisão da sua força política”, afirmou o prefeito, em entrevista na rádio Metrópole nesta terça-feira (15).
 
Para Emanuel, o MDB precisa “saber verdadeiramente quem ganhou e quem perdeu as eleições para que o partido tenha forças políticas representativas e não da boca para fora. Ter mandato não é liderança política não, liderança política é representatividade, é voto nas urnas, é as últimas eleições que desenham o mapa político eleitoral”, completou, já que Faiad, atualmente, não tem cargo político, enquanto Janaina é deputada.
 
Na opinião do prefeito, a intenção de colocar Janaina como presidente da sigla foi uma “infelicidade”, mas isso ainda não aconteceu. “Não houve essa passagem do comando. Foi mais uma infelicidade propagar isso, falar isso só contribui para aumentar a tensão e uma relação que está abalada em virtude da traição. Então não houve isso, o presidente é o Faiad, ele continua sendo o presidente do partido”, afirmou.
 
“Não faz qualquer sentido tirar um presidente vitorioso, que continua no partido na capital ao lado do prefeito reeleito, que elegeu um vereador na Câmara e teve uma bela atuação na Câmara Municipal... o MDB em Cuiabá não tinha cadeira há décadas. Recuperamos uma cadeira na Câmara com o Juca do Guaraná e fizemos uma boa performance de votos com vários candidatos que se destacaram nas urnas na nossa capital, e hoje temos um partido constituído em Cuiabá. Sobre a liderança e o carisma do Francisco Faiad que teve a lealdade e o companheirismo com o prefeito eleito Emanuel Pinheiro. Tem sentido tirar o partido de um comando vitorioso, leal e companheiro, e entregar para o comando derrotado e que traiu o partido? Isso não existe”, completou.
 
Emanuel ainda afirmou que não tem intenção de deixar o MDB, apesar de ter recebido diversos convites de outras siglas. No entanto, se o partido continuar como está, segundo ele, alguém terá que sair. “Não estou pensando nisso no momento. Como eu te falei, não foi o MDB que venceu em Cuiabá, a gestão Emanuel Pinheiro que venceu. Então o MDB tem que aceitar isso e se reestruturar. Deixar de ser um partido de cúmplice e ser um partido de base (...) Se ficar um partido de chá das cinco, não vai a lugar nenhum. Aí alguém vai ter que sair. Porque não tem como conviver dessa forma. O partido tem que ficar no meio do povo, tem que sentir as ruas, tem que sentir e se ajustar dentro do sentimento popular, da vontade popular, conversar com o povo, e não com as elites. O partido tem que ter bandeira”, completou.
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