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Sábado, 03 de agosto de 2024

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Mudança de modal

Consórcio se dispõe a acordo para finalizar VLT e diz que acusação de Mauro não corresponde à verdade

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Consórcio se dispõe a acordo para finalizar VLT e diz que acusação de Mauro não corresponde à verdade
O Consórcio VLT se posicionou mais uma vez em relação às declarações do governador Mauro Mendes (DEM), que decidiu trocar de modal e agora decidiu-se pela implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o conjunto de empresas, o governador mente ao dizer que elas são inidôneas. Eles também se colocaram à disposição para costurar um acordo que resulte na finalização do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).


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Em nota, o consórcio afirmou que Grande vem acompanhando, via imprensa, declarações emitidas pelo governo do Estado acerca do VLT e do contrato de implantação do modal e registra que que ainda não foi citado da existência de qualquer nova ação judicial e tampouco notificado dos termos de qualquer decisão judicial sobre o assunto.
 
“Muito embora refute desde logo as declarações do Sr. Governador de que as empresas que o integram sejam inidôneas - o que não corresponde à verdade”, diz trecho da nota.
 
O Consórcio VLT pontua também que problemas relativos a responsabilidades contratuais são objeto de discussão perante a Justiça Federal de Mato Grosso, em múltiplos processos, que seguem em tramitação.
 
“Nesses processos, o Consórcio VLT expôs dados, fatos, relatórios de auditoria, prestou depoimentos que evidenciam que os atrasos e posterior interrupção das obras não foram ocasionados por ele, bem como se manteve à disposição para a construção de um acordo capaz de viabilizar a finalização e entrega do VLT para uso da população”, finaliza a nota.

Decisão

O juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Bruno D’Oliveira Marques, determinou que o Consórcio VLT, CR Almeida S/A Engenharia, CAF Brasil Indústria e Comércio, Santa Bárbara Construções, Magna Engenharia LTDA, Astep Engenharia LTDA., disponilizem à Justiça a quantia de R$ 683.282,902,29, em um prazo de cinco dias. A decisão é desta sexta-feira (25).

O governador Mauro Mendes (DEM) comemorou a decisão da Justiça em bloquear as contas do Consórcio VLT em até R$ 683 milhões e afirmou que a medida foi mais um importante passo para 'acabar com o pesadelo causado pela corrupção no Estado'. A ação foi movida pelo próprio Governo de Mato Grosso para ressarcimento aos cofres públicos pelo não término das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em 2014.

“Esse valor bloqueado é para garantir o futuro ressarcimento aos cofres públicos por todo o prejuízo causado pelo não término do VLT em 2014. A ação foi movida pelo Governo de Mato Grosso. Mais um importante passo para acabar com esse pesadelo da roubalheira e da incompetência”, disse o governador em suas redes sociais.

Ainda conforme o chefe do Executivo estadual, o edital para a modificação da obra já será lançado em maio de 2021 e que a ordem de serviço acontecerá em agosto, do mesmo ano, para que a obra seja concluída em dois anos.

De VLT para BRT

Na última segunda-feira (21), o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou a troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para "Bus Rapid Transit" (BRT), durante uma coletiva de imprensa. Durante a entrevista, o governador comparou o VLT e o BRT, deixando claro as diferenças entre os dois. A primeira delas seria a tarifa, com a do primeiro custando R$ 5,28 e a do segundo R$ 3,04.

A avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) deverá perder uma faixa para o corredor exclusivo do meio de transporte e ainda poderá contar com ciclovia. Ao todo, o projeto foi orçado em R$ 430 milhões. Além disto, o custo estimado da tarifa é de R$ 3,04.

Além disto, o custo total para concluir a obra do VLT seria de R$ 763 milhões de reais, com o edital de licitação dos trabalhos sendo aguardada apenas para junho de 2022. Com a decisão tomada de mudar para o BRT, o Executivo desembolsará R$ 430 milhões, isso já incluindo a aquisição de 54 ônibus elétricos.
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