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Emanuel toma posse e aciona Mauro Mendes em seu primeiro ato para manter VLT

01 Jan 2021 - 19:12

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Airton Marques

Foto: Reprodução

Emanuel toma posse e aciona Mauro Mendes em seu primeiro ato para manter VLT
Ao ser empossado para seu segundo mandato como prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou nesta sexta-feira (1) que não aceita a condução dada pelo governador Mauro Mendes (DEM) em relação ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A mudança do modal para o Bus Rapid Transit (BRT), como proposto pelo governador, será judicializada.


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Segundo Emanuel, a atuação da prefeitura se dará por meio de duas medidas judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Justiça (TJMT). Ainda segundo Emanuel, as ações foram propostas nesta sexta-feira, simbolizando o primeiro ato de seu segundo mandato.
 
“Não aceitamos em hipótese alguma a condução dada pelo governo do estado. Querer discutir o modal agora é totalmente fora de propósito. O modal foi discutido há sete anos”, explicou Emanuel.
 
Conforme informado em coletiva de imprensa, o mandado de segurança junto ao STJ pede que o Ministério de Desenvolvimento Regional se abstenha de dar prosseguimento ao pedido do Estado para mudar o modal.
 
No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Emanuel pede que o governador  se abstenha de mudar o modal e que compartilhe laudos técnicos referente à possibilidade troca. O prefeito pede ainda que Mendes seja obrigado a ouvir os prefeitos afetados pela decisão administrativa.
 
O Governo

 
Estudo técnico feito pelo Governo de MT aponta que a população esperaria o triplo do tempo pela conclusão do modal de transporte caso fosse concluída a obra do Veículo Leve sobre Trilhos, em vez da implantação do Ônibus de Trânsito Rápido.

O BRT pode ser entregue aos moradores de Cuiabá e Várzea Grande em dois anos após início da implantação, enquanto VLT demoraria ao menos seis anos.
 
Conforme o estudo técnico, outro fator que impactou na decisão do Governo do Estado é que a possível implantação do VLT implicaria diretamente no sistema de transporte coletivo urbano pactuado entre o município de Cuiabá, e concessionárias, pelo prazo de 20 anos.
 
Pesam ainda a necessidade de elaboração do plano metropolitano, as indenizações para as concessionárias, e a estrutura de garantia para a cobertura dos déficits mensais de que o Governo deveria dispor, caso optasse pela conclusão do VLT.
 
Outro ponto destacado pela comissão foi o valor da tarifa do VLT, que ficou orçada em R$ 5,28, montante muito superior ao do transporte coletivo praticado na Baixada Cuiabana, que é de R$ 4,10.
 
Os estudos foram elaborados pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. 
 
Para a conclusão do BRT, são necessários R$ 430 milhões. Já para o VLT, o custo seria de R$ 763 milhões.
 
Emanuel
 
Emanuel Pinheiro nasceu em Cuiabá no dia 12 de abril de 1965, na Rua Joaquim Murtinho com a Major Gama, no bairro do Porto, perto do Estádio Dutrinha. Ele viveu em Brasília até concluir a faculdade de Direito.
 
Após concluir os estudos, voltou para Cuiabá e, aos 23 anos de idade, em 1988, foi eleito vereador de Cuiabá. Foi reeleito para o mesmo cargo em 1992. Em 1994 , 1998 2010 e 2014 ele venceu as eleições para deputado estadual.
 
Em 2016, foi eleito prefeito de Cuiabá pela primeira vez. Em 2020 foi reeleito. 
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