O primeiro vice-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Renivaldo Nascimento (PSDB), afirmou nesta terça-feira (2) que a nova legislatura será ‘infinitamente melhor que a passada’. Na primeira sessão após a posse, que aconteceu em 1º de janeiro, o parlamentar afirmou que os vereadores que atuaram de forma ‘raivosa’ e ‘pelo fígado’ foram “foram expurgados da política pela população”.
Leia também:
Aliado de Emanuel, Juca derrota Diego e se torna presidente da Câmara; veja como cada vereador votou
“A gente espera que tenha grandes embates no campo das ideias, no campo de discutir o melhor para Cuiabá. Aí tudo bem, é salutar. Não no campo da pessoalidade, da raiva. Então não tenho dúvida que essa nova legislatura será infinitamente melhor do que a passada, até porque a passada alguns que aqui estiveram, que já foram expurgados da política pela população, não honraram ou estiveram aqui de forma raivosa, pelo umbigo, pelo fígado, e com interesses pessoais. O interesse aqui tem que ser coletivo e pensar principalmente na melhoria de vida da população cuiabana em uma cidade muito mais bonita e melhor para se viver”, afirmou o vereador.
Uma das pautas a serem discutidas na casa, segundo o vice, é a troca de modal do VLT pelo BRT. Embora o governador Mauro Mendes (DEM) já tenha afirmado que decidiu pelo BRT, Renivaldo concorda com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao dizer que uma decisão ‘sem ouvir as prefeituras e a população’, não é uma decisão.
“[É uma] decisão de Estado, não é de governo. Essa decisão não passa só pelo governador, pelo prefeito, essa é uma decisão de Estado, passa pela população do estado de Mato Grosso, haja vista que é uma obra que vai ser paga pelo povo do estado de Mato Grosso que envolve diretamente a população da cidade de Cuiabá e Várzea Grande”, afirmou Renivaldo.
“Essa discussão tem que ser ampliada, rediscutida, decidida, aí sim, após isso aí, vamos verificar o que é melhor para Cuiabá, se é VLT ou se é BRT. Eu particularmente já coloquei o que eu penso. Um modal moderno igual ao VLT e um modal arcaico igual ao BRT não tem o que se discutir... porque o estado de Mato Grosso já colocou mais de R$ 1 bilhão nas obras do VLT. Então se você for pensar bem esse valor que é para ser investido no final de obra, não chega a R$ 1 bi. MT tem condições sim de arcar a médio prazo, a longo prazo, trazer recursos do governo federal, trazer uma parceria público-privada, PPP, quer dizer, temos N caminhos após essa solução desse imbróglio jurídico, já acabou, a solução já está aí, já pode fazer um ao outro, então a decisão passa não só pela classe política, mas pela população mato-grossense. Tem que discutir isso sim”, completou.
