A Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá) prendeu. na noite de terça-feira (02), mais um  integrante do grupo criminoso que agia levando celulares e drogas por meio de drones para a Penitenciária de Rondonópolis e praticou tortura contra um homem de 25 anos, que foi mantido em cárcere durante 15 dias.

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Os investigadores da Derf chegaram ao rapaz de 21 anos após continuar as diligências para apurar a atuação do grupo que foi preso também na terça-feira (quatro adultos e um adolescente) por associação criminosa, tráfico e associação para o tráfico, tortura e cárcere privado.

Um dos presos, de 25 anos, foi torturado por integrantes do grupo e permaneceu em cárcere privado porque faria parte de uma associação rival e sabia operar drones para lançar os celulares e drogas na penitenciária. Ele identificou aos policiais mais um integrante do grupo criminoso responsável pela tortura e cárcere privado, que seria o responsável pelas ameaças.

Em buscas para localizar o quinto integrante do grupo criminoso que praticou a tortura os policiais chegaram a uma casa no Residencial Dom Osório, onde encontraram em um quarto um revólver de calibre 38 com cinco munições. O morador da casa chegou em seguida e foi conduzido para a delegacia, sendo autuado em flagrante por tortura e organização criminosa, além de posse ilegal de arma de fogo.

Tortura

Conforme a apuração policial, um dos suspeitos presos ao tentar jogar droga no presídio apresentava sinais claros de tortura. De acordo com a investigação, ele permaneceu por um período de, aproximadamente, 15 dias em cárcere privado em uma casa no Jardim Paiaguás sendo espancado, porque faria parte de um grupo rival.

Ele também teria sido coagido a 'colaborar' com os criminosos rivais porque sabia operar drones. O grupo que cometeu a tortura era composto por três adultos e um adolescente.