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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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R$ 12 mi bloqueados

Familiares de Marreta que serviram como ‘laranjas’ estão entre os presos em operação

Foto: Reprodução

Policiais cumpriram mandados em MT e outros três Estados

Policiais cumpriram mandados em MT e outros três Estados

Os familiares de Luciano Mariano da Silva, conhecido como 'Marreta', estão entre os presos da ‘Operação Parasita’, deflagrada nesta sexta-feira (05) pela Polícia Federal e Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCC), na Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco/MT). Eles atuariam como laranjas da organização criminosa, com o objetivo de ajudar a lavar dinheiro do tráfico de drogas.


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Marreta é principal alvo de operação e se utilizava de comparsas e outras organizações para lucrar sozinho
 
Um dos delegados responsáveis pelo caso, Frederico Murta, da GCCO, confirmou que entre os presos estão familiares do principal alvo da operação. A força-tarefa não divulgou o nome de Marreta, mas a reportagem apurou que trata-se de ‘Marreta’, que comandava o esquema de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).
 
O irmão dele seria um dos presos na operação. Ele já teria sido detido outras vezes por tráfico de drogas também.
 
Durante as investigações, constatou-se que Marreta comprou imóveis no interior no nome de seus pais e também no de uma das suas filhas. Na operação desta sexta-feira, a Justiça determinou sequestro de diversos imóveis, valores em espécie e veículos pertencentes aos criminosos, além de R$ 12 milhões das contas dos alvos.
 
As investigações apontaram ainda que a organização criminosa funcionava como uma espécie de franquia do crime, com conexões e relações comerciais com outras organizações criminosas, dentro e fora de Mato Grosso.
 
O grupo organizava a logística de fornecimento de entorpecentes a integrantes de outras organizações atuantes na região nordeste do Brasil.
 
No decorrer das investigações, ficou demonstrado que os alvos atuavam no tráfico de drogas em diversos municípios de Mato Grosso, dentre eles Barra do Bugres, Alto Paraguai, Jaciara, Nova Olímpia, Feliz Natal e Nova Mutum. Nestas cidades, qualquer traficante que pretendesse comercializar entorpecentes deveria ser previamente autorizado pelos líderes, sendo obrigado a adquirir a droga diretamente do grupo.
 
O grupo era responsável pela carga de cerca de 500kg (quinhentos quilogramas) de maconha, apreendida em 26/07/2019, em Rondonópolis/MT. Na oportunidade, apenas duas adolescentes haviam sido apreendidas quando mantinham a droga em depósito a mando dos líderes da organização investigada.
 
No total, são cumpridas 21 ordens judiciais de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em quatro estados da Federação: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
 
Marreta
 
Luciano Mariano da Silva, conhecido como "Marreta", confessou ter matado o colega de cela, Paulo Cesar dos Santos, conhecido como "Petróleo", em outubro de 2019, no  raio cinco da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Marreta chegou a dizer que considerava Petróleo como um irmão, mas que teria o assassinado para não morrer.
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