Olhar Direto

Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

Notícias | Cidades

Vidas perdidas

Aumento de mortes pela Covid-19 persiste desde dezembro em Cuiabá; taxa de mortalidade é mais que o dobro do país

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Aumento de mortes pela Covid-19 persiste desde dezembro em Cuiabá; taxa de mortalidade é mais que o dobro do país
O aumento no número de mortes causadas pela Covid-19 persiste em Cuiabá desde o mês de dezembro do ano passado. Isso é o que mostra o 5º Informe Epidemiológico de 2021, confeccionado pela Secretaria Municipal de Saúde, com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso. A taxa de mortalidade da Capital é mais que o dobro da do país.


Leia mais:
Morte de homem de 32 anos e outras 20 são registradas em 24h em MT

A partir de dezembro se tem registrado o aumento de mortes, e esse padrão tem persistido nas quatro primeiras semanas de janeiro (03 a 30 de janeiro) e nesta primeira semana de fevereiro, data em que foi fechado o informe, que leva em conta dados até o dia 06 de fevereiro.
 
Até o último sábado (06), foram m registradas 1.366 mortes residentes na capital, resultando em taxa de letalidade de 2,8%.     A taxa de mortalidade, que mede o risco de morte por Covid-19 na população cuiabana (221,1/100.000 habitantes) foi superior à taxa do estado (152,3) e mais que o dobro da taxa de mortalidade do país (110,2).
 
Do total de óbitos em residentes, 39 ocorreram nesta última semana (31 de janeiro a 06 de fevereiro de 2021), com 5,6 óbitos/dia, resultado superior aos meses de janeiro (SE 01 a SE 04 – 03 a 30 de janeiro de 2021) e dezembro (SE 49 a SE 53 – 29 de novembro 2020 a 02 de janeiro de 2021), em que a média foi de 5,0 e 2,3 óbitos/dia, respectivamente.
 
Embora o declínio de mortes tenha sido evidenciado no mês de novembro (SE 45 a SE 48 – 01 a 28 de novembro de 2020), a partir de dezembro se tem registrado o aumento de mortes, e esse padrão tem persistido nas quatro primeiras semanas de janeiro, com quase o dobro do número de mortes em comparação com a SE 53 (27 de dezembro de 2020 a 02 de janeiro de 2021).
 
Diante deste quadro, existe a necessidade – segundo o informe – de e incrementar a assistência aos casos graves da doença e, especialmente, o diagnóstico precoce e a qualidade do atendimento prestado visando a diminuição mais acentuadas dos óbitos na capital.
 
A distribuição dos óbitos difere entre as faixas etárias e sexo, sendo mais frequente entre os homens, exceto para as faixas etárias de 20 a 29 anos e 70 anos ou mais, em que a proporção foi maior entre mulheres.
 
No que se refere ao risco de morte, medido pela taxa de mortalidade (100.000 habitantes) verifica-se para ambos os sexos uma tendência crescente com aumento da idade, e um risco cerca de duas vezes maior para o sexo masculino comparado ao feminino para as faixas etárias analisadas, exceto para a faixa etária de 20 a 29 anos em que o risco é um maior no sexo feminino.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet