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Domingo, 05 de maio de 2024

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FAMILIARES ABALADOS

'Foi um choque muito grande, ela era carinhosa com todo mundo', diz marido de empresária assassinada

'Foi um choque muito grande, ela era carinhosa com todo mundo', diz marido de empresária assassinada
O marido da empresária que foi brutalmente assassinada nesta terça-feira (16), Valmir Santos, 37, contou abalado sobre o choque que sofreu ao receber a notícia do óbito de sua esposa. Em entrevista, ele relatou que Rose era uma pessoa muito presente e querida pela sua família e pela comunidade do bairro que morava.

 
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Valmir contou em palavras firmes sobre o choque de receber a notícia do assassinato da esposa e o quão querida, presente e carinhosa Rose era. “Foi um choque muito grande porque ela é uma pessoa muito presente, carinhosa com todo mundo. Lá no Doutor Fábio ela é muito querida, a gente mexe com venda de bebida e lanches e as pessoas que iam lá se apegavam muito nela. Pessoal gostava muito dela”.

O marido também explicou sobre o baque de se perder alguém de forma abrupta, inesperada e brutal como aconteceu com Rose, e o impacto que isso causou nele e nas filhas da empresária. “Perder alguém doente, no hospital, é uma coisa. Agora uma vida interrompida assim é complicado, nunca passei por isso. As filhas estão sem palavras. Mexeu muito com elas né. Mãe delas”, contou.

Assassinato

Jefferson Rodrigues da Silva, de 33 anos, confessou ter sido ele o responsável por matar a empresária Rosemeire Soares Perin, 52 anos, encontrada no final da tarde desta quinta-feira (18) próximo à Passagem da Conceição, em Várzea Grande, com três cortes no pescoço. Em depoimento, o criminoso relatou que a discussão entre os dois foi motivada por uma dívida de R$ 1.250 cobrada pela vítima. Após aplicar uma gravata nela, ele decidiu assassiná-la por medo de voltar para a cadeia.

Rosemeire era empresária do ramo de produtos de festas e também vendia máquinas de sorvetes há mais de dez anos. Ela e Jefferson mantinham relações comercias já há algum tempo. No dia do crime, terça-feira (16), ela foi levar um produto que o criminoso havia adquirido.

Entre os pagamentos feitos e os não feitos, a dívida de Jefferson ficou em R$ 1.250, algo que Rosemeire foi cobrar na terça-feira. O criminoso não gostou do tom utilizado pela empresária e aplicou-lhe uma gravata, sendo que ela caiu desacordada no chão e bateu com a cabeça. Desesperado, ele amarrou suas mãos e pés com fitas adesivas e amordaçou sua boca com uma meia.
 
Após cinco minutos, a vítima acordou, ainda um pouco desorientada. Como utilizava tornozeleira eletrônica e já havia sido preso, Jefferson afirmou em depoimento ao delegado Marcel Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ficou com medo de voltar para a cadeia, pegou uma faca caseira de aproximadamente 30 centímetros e desferiu três golpes no pescoço de Rosemeire, que não teve nenhuma chance de defesa.
 
Desaparecimento
 
O corpo da empresária foi localizado na tarde da última quinta-feira (18), na Passagem da Conceição, em Várzea Grande. Ela tinha três cortes profundos no pescoço e quase foi decapitada.

Segundo relato da filha da empresária, Deluse Soares, a mulher saiu no dia 16 de fevereiro, em um HB20 de cor branca, placa QBX-8843, para vender produtos que sobraram da sua loja a alguns clientes antigos de Várzea Grande. Além disso, passou na casa de uma moça para ver uma máquina de sorvete.

Neste mesmo dia, relatou Deluse, Rosemeire teria combinado de ir almoçar com sua irmã, mas o encontro não ocorreu pois a filha estava trabalhando e a mãe disse que iria realizar algumas entregas e, posteriormente, tentaria encontrá-la para o almoço. Como a mãe não apareceu, a filha achou q ela estivesse ocupada e continuou trabalhando.

Quando anoiteceu, ainda no dia 16 de fevereiro, o atual marido de Rosemeire ligou para Deluse e disse que ela havia desaparecido pois não atendia às ligações e ainda não tinha voltado  para casa.

Deluse contou que tentou ligar várias vezes para sua mãe após receber a notícia que ela estava desaparecida. Porém, todas as ligações caíram na caixa de mensagem. Então ela começou enviar mensagens via WhatsApp que só foram recebidas e respondidas por Rosemeire no dia seguinte, 17 de fevereiro.

As mensagens enviadas por Deluse só foram respondidas no dia seguinte, mas a filha desconfiou que tenha sido outra pessoa que respondeu, pois sabe que sua mãe não se comunica da forma como ocorreu.

Nas mensagens trocadas, Rosemeire disse que havia ido para Sinop de van na tarde de ontem (17) para buscar mais uma máquina de sorvete e que havia deixado seu carro com uma mulher em Várzea Grande.

Ainda desconfiada e tentando ter prova se sua mãe ou outra pessoa que estaria se comunicando com ela, Deluse perguntou qual o nome completo de sua avó. A mensagem não foi respondida.

A última informação que Deluse teve de sua mãe foi referente a uma atualização no status do WhatsApp de Rosemeire, nesta quinta-feira (18) contendo a seguinte mensagem:

“Bom dia a todos, não estou desaparecida gente, vim para Sinop a trabalho e estou em Cáceres estou indo para casa. Que todos vejam e fiquem tranquilos celular está descarregando pois não estou com meu carregador”.
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