Os assaltantes que invadiram a agência do Banco do Brasil, em Tabaporã (700 km de Cuiabá), hoje, de manhã, já liberaram todos os reféns e estão cercados pela polícia. O bando de aproximadamente dez homens seguiu pelo interior de Tabaporã, rumo à Gleba Mercedes, e o cerco estaria ocorrendo há aproximadamente 40 quilômetros da sede do município, em uma região de mata, conforme informações repassadas pelo coronel Denardi, comandante regional da Polícia Militar, ao site Olhar Direto.

O helicóptero da PM se deslocou de Cuiabá e sobrevoa a região, dando apoio aéreo para os policiais envolvidos na ação. A Força Tática da PM de Sinop, policiais de Juara, Tabaporã e demais municípios da região estão mobilizados para fazer a captura. Ainda não há informações se no local está havendo troca de tiros, já que os assaltantes estão fortemente armados, com metralhadora e espingarda calibre 12.

Os ladrões chegaram à cidade em três carros e entraram na agência atirando. Os dois policiais civis e os três militares destacados em Tabaporã fizeram o cerco em frente ao banco. No momento havia cerca de 30 pessoas na agência. Homens, mulheres e crianças foram obrigadas a ficar com as mãos ao alto. O assalto durou aproximadamente 40 minutos e os assaltantes usaram as pessoas como escudo humano para conseguir chegar aos carros e fugir. Os bandidos estavam encapuzados, com roupas camufladas.

Na fuga, seguiram cinco quilômetros pela MT-220, que liga Tabaporã a Sinop, e viraram rumo à Gleba. Em cima da ponte do rio Batelão, atearam fogo em um carro, estrategicamente, para atrasarem a perseguição da polícia. Eles foram soltando os reféns pelo caminho. Não há informações de feridos.

A gerência ainda não confirmou quanto foi levado do banco. No entanto, uma fonte do Olhar Direto informou que os ladrões poderiam ter informações privilegiadas, já que hoje era dia de pagamento da Prefeitura, feito por meio do BB, além de data para liberação de recursos do Pronaf para agricultores da região.

Medo

A população de Tabaporã viveu momentos de pânico, pois foram muitos tiros e o comércio fechou as portas. Momentos antes do assalto, todas as crianças da rede escolar estavam desfilando nas ruas principais da cidade, ensaiando para o desfile de sete de setembro. Não há informações de feridos.

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