Após o governador Mauro Mendes (DEM) anunciar que iria lançar um programa de auxílio emergencial a mato-grossenses, o deputado estadual Lúdio Cabral e a vereadora Edna Sampaio, ambos do PT, entraram com uma ação no Tribunal de Justiça solicitando que o Estado pagasse um salário mínimo de renda básica à população carente, durante os meses de pandemia. Nesta terça-feira (16), Mauro entregou à Assembleia uma proposta de auxílio, por meio do Ser Família Emergencial, de R$ 150 por três meses. Em resposta a Lúdio, o governador questionou porque o Bolsa Família, na época em que o Partido dos Trabalhadores estava na presidência da República, não era de um salário mínimo.
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“Seria importante que o deputado, enquanto [foi] vereador [por Cuiabá], tivesse feito isso quando o presidente da república era do PT. Poderia ter pago um salário mínimo no Bolsa Família. Eu gostaria de pagar um salario mínimo, dois, três, dez [salários]. [Mas] temos que pagar o que tem condições neste momento. Quem diz que R$ 150 é pouco, é porque vive com muito”, disparou Mauro, após o lançamento do auxílio, no Palácio Paiaguás.
Na última segunda-feira (15), a vereadora Edna Sampaio e o deputado estadual Lúdio Cabral, ambos do PT, protocolaram no Tribunal de Justiça de Mato Grosso um mandado de injunção, junto aos dos diretórios municipal e estadual do partido, com pedido de liminar para determinar ao governo e à prefeitura pagamento de um salário mínimo mensal à população em situação de pobreza extrema e, no prazo de 90 dias, a criação de programa de transferência de renda para os mais pobres.
Nesta terça-feira (26) o governador Mauro Mendes (DEM) lançou o programa ‘Ser Família Emergencial’, que vai dar, por três meses, R$ 150 a cem mil famílias de Mato Grosso que estão cadastradas no CadÚnico e têm renda mensal de até R$ 70 por pessoa. O programa vai custar R$ 45 milhões, sendo que R$ 35 milhões virão da Fonte 100 (recursos do Estado) e R$10 milhões foram doados pela Assembleia Legislativa.