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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Mudança na logística atrasa entrega e MT pode ficar sem oxigênio se Ministério não intervir

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Mudança na logística atrasa entrega e MT pode ficar sem oxigênio se Ministério não intervir
Uma mudança na logística da empresa fornecedora de oxigênio fez com que o tempo de entrega de cilindros para Mato Grosso aumentasse em cerca de dois dias. Segundo o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo, se o Ministério da Saúde não intervir, há “a possibilidade premente de isso acontecer”.


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Segundo Gilberto, havia todo o planejamento para que não houvesse falta de oxigênio em Mato Grosso, mas a empresa fornecedora mudou o local de entrega de Cubatão, no litoral paulista, para o Rio de Janeiro. “Bastou alguém mudar um botão para colapsar nosso estado. Tem decisões que fogem a minha alçada e minha capacidade de intervenção. Como vou conseguir controlar o consumo de outros estados sem impactar no estado de Mato Grosso? Um fornecedor do estado de São Paulo muda uma decisão, entra em colapso Mato Grosso. Qual a minha autonomia para ir lá em outro estado e tomar uma decisão? Por isso nesse momento cabe ao Ministério da Saúde solucionar esse provimento”, declarou o gestor.
 
O secretário garantiu que, até agora, todos os hospitais referência de tratamento contra a Covid-19 estão abastecidos com a quantidade necessária de oxigênio, mas é necessário que o Ministério aja para que isso não mude. “Hoje aquilo que nós buscávamos em Cubatão passou a ser no Rio de Janeiro, e aumentou quase mil quilômetros a distancia, isso dá um aumento de dois dias de transporte. Houve um crescimento substancial de consumo em Mato Grosso e não há caminhões a disposição para alugar, comprar, para fazer com que essa logística possa ser mais rápida”, explicou.
 
Cabe ao Estado, agora, apresentar um novo plano de fornecimento deste oxigênio em até dez dias. No entanto, a curto prazo, a obrigação de solucionar o problema é do Ministério da Saúde. “Nossos hospitais do governo do estado estão providos de oxigênio neste momento, temos contratos que dá capacidade. A preocupação é que como cresce demais o consumo em outras unidades, isso pode vir a impactar até as empresas a cumprirem os contratos”.
 
A respeito das doações, Gilberto afirmou que só tem conhecimento, até então, da ação da Energisa, que doou cem cilindros. Estes foram distribuídos a dez cidades. “Me parece que há um movimento de recolhimento de cilindros de oxigênio que estiverem ociosos na indústria sucroalcooleira, eles estão devolvendo esses cilindros para a proprietária do cilindro. Isso é bom. Um cilindro parado nesse momento precisa voltar para ser utilizado nessa atenção necessária a saúde, então se a empresa que detém os cilindros receber vai ter mais condições de subsidiar a necessidade dos municípios”, finalizou.
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