O deputado estadual Elizeu Nascimento (PSL) criticou a confusão instaurada na última quinta-feira (08), durante o que seria o primeiro dia de vacinação dos profissionais das forças de segurança, em Cuiabá. O atrito entre o governo e a prefeitura fez com que a imunização fosse adiada para esta sexta-feira (09), já que houve atraso na entrega das 1,6 mil doses. A situação, segundo o parlamentar, lamentou seus colegas de farda, que – segundo ele – não podem ficar no meio deste fogo cruzado.
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“Tivemos um contratempo ontem, toda esta situação ruim que aconteceu, mas vivemos um dia após o outro. Hoje, às 08h30 o veículo da prefeitura já estava fazendo a entrega. É esse o entendimento que precisamos, nossa categoria não pode pagar por algumas situações que acontecem”, pontuou o parlamentar.
Segundo o deputado, o entrevero entre Mauro Mendes (DEM) e Emanuel Pinheiro (MDB) causa uma chateação bastante grande na categoria. “A gente trabalha tanto... foi muita dedicação nossa para conseguir esta vacina para as forças de segurança. Mas agora é passado, vamos deixar que eles se entendam entre eles. Meu papel é agradecer quem merece e criticar também.
“Como representante desta categoria, que não poderia estar no meio deste fogo cruzado. Vamos em frente que a vitória é certa. A vacina não veio ontem, não aconteceu a imunização. Não sei ainda ao certo o que aconteceu. O importante é que hoje ela veio e estamos vacinando todos”, finalizou o deputado, que também é policial militar.
Após ter o início adiado por confusão entre o estado e a prefeitura, a vacinação contra a Covid-19 dos agentes das Forças de Segurança que atuam em Cuiabá começou por volta das 9h desta sexta-feira (09). A previsão é de que 1,6 mil profissionais (de 73 a 48 anos e que estão na ativa) sejam vacinados ainda hoje, no Senai, na avenida XV de Novembro.
A aplicação das doses foi organizada pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp) com o apoio de todas as instituições de segurança, das esferas federal, estadual e municipal. A intenção era aplicar a primeira dose da vacina em dois dias, mas ontem a vacinação foi suspensa após horas de espera, já que o município não havia retirado os imunizantes na central de distribuição da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
O caso gerou polêmica entre estado e município. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi responsabilizado pelo problema e acusado de politizar a imunização das Forças de Segurança. O emedebista, por sua vez, explicou que a prefeitura só teve autorização oficial da Comissão Intergestores Bipartite do Estado (CIB) ontem, sendo que as doses foram retiradas no período da tarde e entregues na manhã de hoje.
