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PENSANDO EM 2022

Emanuelzinho ainda avalia permanência no PTB, mas diz que “tendência é continuar”

24 Abr 2021 - 09:25

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emanuelzinho ainda avalia permanência no PTB, mas diz que “tendência é continuar”
Apesar da possibilidade de mudanças na legislação eleitoral, o deputado federal Emanuelzinho deve permanecer no PTB para disputar reeleição ao cargo nas eleições de 2022. Presidente regional da sigla, o parlamentar chegou a disputar a prefeitura de Várzea Grande no ano passado.


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Em 2021, no entanto, Emanuelzinho começou a cogitar deixar a legenda, principalmente após a eleição para presidente da Câmara dos Deputados. O parlamentar trabalhou pela vitória de Baleia Rossi (MDB), mas acabou obrigado a votar em Arthur Lira (Progressistas), que foi eleito com o apoio do PTB.

“A tendência é continuar. O cenário político deve mudar bastante com possíveis mudanças na legislação eleitoral. Existe uma PEC falando sobre Distritão, existe projeto de lei falando sobre possível voto de coligação. Sou presidente do PTB, então a tendencia é continuar”, disse.

A mudança citada por Emanuelzinho envolve comissão especial da Câmara que irá discutir mudanças na lei eleitoral ainda para o próximo ano. Entre os temas, está a criação do voto majoritário para deputados – o chamado distritão, que segundo alguns especialistas enfraquece os partidos e a democracia.

O tema já foi vetado e rejeitados duas vezes pelo plenário da Câmara. Para acelerar a discussão, os parlamentares favoráveis às mudanças decidiram incluir a nova reforma numa PEC de 2011, que apenas proibia a realização de eleições em data próxima a um feriado nacional.

Atualmente, o sistema para eleger deputados e vereadores é proporcional, ou seja, as vagas são distribuídas proporcionalmente ao número de votos que candidatos e partidos recebem. No distritão, são eleitos os candidatos mais votados, desconsiderando os votos nos candidatos perdedores e nas siglas. Na prática, a eleição para o Legislativo vira majoritária, como ocorre para presidente, governadores, senadores e prefeitos.

O Congresso tem até outubro para aprovar novas mudanças na lei, ou elas não vão valer no pleito de 2022.
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